O Pensamento do Mesmo: entre utopias e heterotopias

Autores

  • Cesar Candioto Programa de Pós-graduação em Filoso a, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v14i1.56545

Palavras-chave:

arqueologia do saber, heterotopia, homem, épisté

Resumo

O artigo analisa os limites do “pensamento do Mesmo” no livro As palavras e as coisas. Eles são observáveis na própria estratégia analítica da arqueologia quando são descritos os limiares de descontinuidade entre um e outro espaço de saber. Os limiares indicam um não-lugar irredutível ao modo de ser de uma épistémè especí ca. Menos ocupada em ordenar identidades e diferenças a partir de estruturas formais, a arqueologia do saber procura estabelecer os limites do pensamento entre os distintos modos de ser da ordem. Trata-se de enfatizar os intervalos nos quais a sintaxe que xa um lugar comum entre coisas e palavras é desfeito. Ou ainda, sublinhar os pontos de fratura no espaço liso das utopias e sua gramática, quando objetos conceituais, tais como o homem, deixam de ser concebidos como universais. Sugere-se que o livro As palavras e as coisas pode ser pensado como uma modalidade de heterotopia que inquieta certezas e evidências assim como desarma o pensamento de sua pretensão totalizante.

Biografia do Autor

Cesar Candioto, Programa de Pós-graduação em Filoso a, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, Brasil

 

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Publicado

26-11-2017

Como Citar

Candioto, C. (2017). O Pensamento do Mesmo: entre utopias e heterotopias. DoisPontos, 14(1). https://doi.org/10.5380/dp.v14i1.56545

Edição

Seção

Foucault