Da função biológica à gênese metafísica. Bergson e a ambiguidade da inteligência

Autores

  • Debora Morato Pinto UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v14i2.54612

Palavras-chave:

inteligência, vida, intuição, duração, criação, gênese.

Resumo

Nosso objetivo no texto que se segue consiste em expor três momentos constitutivos da teoria bergsoniana da inteligência. Em primeiro lugar, a sua função no mundo organizado, derivada da esquematização da vida animal; em segundo lugar, a limitação do elã vital que condiciona sua separação face às virtualidades intuitivas da vida; em terceiro, a sua gênese cosmológica como inversão do ato que define a espiritualidade. A inteligência pode então ser compreendida à luz da duração, como originada de um princípio identificado ao movimento de totalização dinâmica e aberta. O estudo da vida, contexto mais geral no qual está inserida a teoria, parte assim das conquistas anteriores sobre o tempo, seu prelúdio nada mais é do que a retomada da duração, e do atributo que a obra A Evolução Criadora traz à luz e explora em suas consequências maiores – a criação.

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Publicado

30-12-2017

Como Citar

Pinto, D. M. (2017). Da função biológica à gênese metafísica. Bergson e a ambiguidade da inteligência. DoisPontos, 14(2). https://doi.org/10.5380/dp.v14i2.54612

Edição

Seção

Bergson, suas leituras e seus leitores