Acerca do enraizamento biológico e das modalidades da técnica em Bergson e Canguilhem

Autores

  • Rafael Henrique Teixeira Pós-Doutorando UNICAMP IFCH - Depto. de Filosofia (Bolsista FAPESP)

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v14i2.51716

Palavras-chave:

vida, organologia, técnica, ciência, máquina, medicina

Resumo

Dentre as várias questões relativas ao vital que colocam em relação as obras de Bergson e Canguilhem a problemática organológica da técnica é das mais importantes. A inscrição da técnica humana na vida é fato admitido por ambos e Canguilhem reconhece à tese bergsoniana seu valor e primado histórico na filosofia francesa. Porém, a atitude bergsoniana não se desdobra para Canguilhem em orientação definitiva. Não apenas Canguilhem operará deslocamentos interiores ao argumento bergsoniano no que diz respeito à relação entre a fabricação de objetos artificiais e a ciência como, pela análise de uma técnica particular, a medicina, ele reconhecerá que ela prolonga na clínica uma tecnicidade que se encontra em germe na vida. Por fim, da filosofia biológica do maquinismo que Canguilhem encontra em Bergson o filósofo-médico retirará implicações práticas que vão muito além dos propósitos iniciais de L’Évolution créatrice.

Biografia do Autor

Rafael Henrique Teixeira, Pós-Doutorando UNICAMP IFCH - Depto. de Filosofia (Bolsista FAPESP)

Pesquisador de Pós-Doutorado (Depto. de Filosofia, IFCH, UNICAMP)

Doutor em Filosofia (UFSCar)

Mestre em Antropologia Social (USP)

Bacharel em Ciências Sociais (USP)

Downloads

Publicado

30-12-2017

Como Citar

Teixeira, R. H. (2017). Acerca do enraizamento biológico e das modalidades da técnica em Bergson e Canguilhem. DoisPontos, 14(2). https://doi.org/10.5380/dp.v14i2.51716

Edição

Seção

Bergson, suas leituras e seus leitores