A estátua, o autômato e o cadáver: a neutralização do corpo no pensamento de Jacques Lacan

Autores

  • Richard Theisen Simanke Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v13i3.46838

Palavras-chave:

teoria psicanalítica, Lacan, corporeidade, neutralização, imaginário, simbólico

Resumo

A questão da corporeidade é recorrente no pensamento lacaniano e é também constantemente retomada por sua escola. No entanto, pode-se argumentar que a forma como essa questão é abordada nos diversos momentos do pensamento de Lacan acaba por neutralizar a efetividade da referência ao corpo na sua teoria psicanalítica e, presumivelmente, na clínica que essa teoria fundamenta.  Este artigo se propõe a identificar as evidências dessa atitude ao longo da obra de Lacan e discutir suas implicações teóricas. Apesar das várias mudanças conceituais que caracterizam essa obra, essa mesma atitude parece prevalecer ao longo de toda a sua evolução, mesmo que em diferentes contextos e com relação a diferentes dispositivos teóricos. 

Biografia do Autor

Richard Theisen Simanke, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professor do Departamento de Psicologia e do PPG em Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq na área de Filosofia.

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Publicado

2016-12-28

Como Citar

Simanke, R. T. (2016). A estátua, o autômato e o cadáver: a neutralização do corpo no pensamento de Jacques Lacan. DoisPontos, 13(3). https://doi.org/10.5380/dp.v13i3.46838

Edição

Seção

Filosofia da Psicanálise