A representação política e seus intérpretes: acerca da recepção de Thomas Hobbes
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v13i2.43123Palavras-chave:
Thomas Hobbes, positivismo jurídico, lei civil, lei de natureza, interpretação, pessoaResumo
O artigo pretende analisar dois equívocos na interpretação da representação política em alguns leitores de Thomas Hobbes. Os primeiros buscam, a partir de sua teoria do comando, identificá-lo como um positivista jurídico avant la lettre. Os segundos, ao tentarem resgatar a capacidade de filtrar a lei civil segundo o crivo das leis de natureza, atribuem aos juízes um papel determinante na interpretação dos comandos do poder político. O texto conclui pela crítica a ambas as estratégias de leitura e pela afirmação do cidadão como o último intérprete da autorização que constitui a pessoa artificial.
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