Contingência e complexidade infinita: o problema da prova sortuda
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v11i2.37656Palavras-chave:
Leibniz, contingência, prova finita, problema da prova sortuda, análise, indivíduoResumo
Apresento e desenvolvo neste artigo o problema da prova sortuda, analisando duas soluções para ele presentes na literatura. A primeira delas consistira em alegar que mostrar que o predicado está contido no sujeito não basta como demonstração da verdade de uma proposição, sendo preciso que se prove ainda que a noção relativa ao sujeito é logicamente consistente. A segunda repousaria em uma hierarquização modal, por assim dizer, dos pre- dicados integrantes de uma noção individual. Após exibir as razões que me levam a rejeitar essas duas soluções, apresento os traços fundamentais de uma interpretação que me parece resolver o problema de maneira satisfatória. Minha posição envolve conceder ao Princípio da Razão Suficiente um papel central na compreensão do que significa, para Leibniz, provar que um determinado predicado está contido na noção relativa a um certo indivíduo.
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