Aristóteles, inesse, Leibniz

Autores

  • Vivianne de Castilho Moreira Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v11i2.35443

Palavras-chave:

Leibniz, Aristóteles, inerência, demonstração, verdade, proposição.

Resumo

Em diversas ocasiões, Leibniz recorre à autoridade de Aristóteles a fim de roborar sua tese da verdade como inerência do predicado ao sujeito da proposição. Não é, contudo, evidente em que medida a filosofia aristotélica poderia oferecer amparo a essa reivindica- ção. Afinal, a Aristóteles tradicionalmente se atribui uma concepção de verdade diferente, consistente em uma relação de correspondência entre a proposição e a realidade que ela se destina a descrever. Sem discutir a conhecida tese da verdade como correspondência, este trabalho é dedicado a investigar em que medida os escritos de Aristóteles permitem que Leibniz respalde neles as suas afirmações. Para tanto, a presente investigação estará focada nos Primeiros e os Segundos Analíticos, obras em que Aristóteles expõe sua teoria do racio- cínio e da demonstração. Visa-se averiguar se, e sob que condições, a noção de inerência ali mobilizada pode ser assimilada à noção leibniziana de inerência. 

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Publicado

2014-10-31

Como Citar

de Castilho Moreira, V. (2014). Aristóteles, inesse, Leibniz. DoisPontos, 11(2). https://doi.org/10.5380/dp.v11i2.35443