Deleuze, Merleau-Ponty e os desafios da diferença
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v8i2.21930Palavras-chave:
Deleuze, Merleau-Ponty, identidade, diferençaResumo
Que significa fazer uma filosofia da diferença? Como é possível captar o movimento singular de algo, sem subordiná-lo a categorias universais, sem submetê-lo aos limites da identidade e da representação? Ademais, como podemos capturar a experiência de nós mesmos sem reduzi-la à expressão de faculdades desde sempre prontas para agir sob a unidade sintética de um eu ou, ainda, sem espacializar a densidade criadora que a permeia? Certamente, essas questões ditam o norte do pensamento de Deleuze, embora já estivessem de algum modo presentes na filosofia de Merleau-Ponty, sugerindo direções pouco exploradas pelo autor de Diferença e repetição. Afinal, enquanto Merleau-Ponty pretende desvelar o caráter originariamente não-intelectual das ligações produzidas no interior da experiência, Deleuze busca dar dignidade ontológica à diferença tomada em si mesma. Sendo assim, o objetivo deste artigo é fazer uma reflexão sobre o lugar concedido à diferença nos dois filósofos no intuito de compreender alguns dos desafios enfrentados por um pensamente que recusa se submeter ao império da identidade.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem a Doispontos o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) antes da publicação ou repositório institucional/temático após a publicação, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).