Entre Aristóteles e a fé: Guilherme de Ockham e a determinação da verdade nas proposições sobre o futuro contingente

Autores

  • Carlos Eduardo de Oliveira Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v7i1.20125

Palavras-chave:

Guilherme de Ockham, verdade e falsidade determinadas, futuros contingentes

Resumo

O artigo trata da análise ockhamiana do tema da determinação da verdade nasproposições sobre o futuro contingente, segundo a formulação proposta por Aristóteles emDe interpretatione, cap. 9, e de sua relação com o que é proposto sobre este assunto,segundo o próprio Ockham, “de acordo com a verdade e a fé”. A esse respeito, três pontosgeralmente são levantados como possíveis decorrências desta leitura de Aristóteles: aassunção de que Ockham discordaria efetivamente da solução aristotélica, porque errônea;a proposta de que Ockham tenha claramente vislumbrado na resposta aristotélica a indicaçãode uma lógica de três valores e, por fim, a recusa ockhamiana da tese da “necessidadedo conseqüente”. Pretendemos mostrar aqui, porém, que apenas o último desses trêspontos parece correto.

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Publicado

02-12-2010

Como Citar

Oliveira, C. E. de. (2010). Entre Aristóteles e a fé: Guilherme de Ockham e a determinação da verdade nas proposições sobre o futuro contingente. DoisPontos, 7(1). https://doi.org/10.5380/dp.v7i1.20125

Edição

Seção

Necessidade e Contingência na Filosofia Medieval