O Cilindro e o Cone
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v2i1.1955Palavras-chave:
Crisipo, Cicero, destino, liberdade, autonomia, Crhysippus, fate, freedom, autonomyResumo
Examinamos a argumentação de Cícero contra o estoicismo no De Fato tentando reconstruir a melhor argumentação de Crisipo para a posição de uma filosofia que concilie a postulação do destino com a da liberdade humana. Fazemos isso, contudo tendo em vista a maneira como esse programa estóico é lembrado por Leibniz na Teodicéia. A estratégia para tanto consiste em examinar primeiro a maneira como Crisipo e Cícero poderiam traduzir o problema da relação do destino em termos causais, sugerindo uma diferença possível entre a solução que seria legitimamente a de Crisipo e a de Cícero. Depois, mas em função dessa primeira análise, procuramos entender como Crisipo poderia resolver o problema a partir da postulação autonomia do agente na deliberação, pressuposta a natureza do agente e pressupostos alguns temas centrais da física e da lógica estóicas como a noção de corporais e incorporais. Aqui aparece o exemplo do cilindro e do cone, como atribuído a Crisipo por Cícero, exemplo cuja interpretação ocupará o restante do artigo.
The Cylinder and the Cone
Abstract
We shall try to find the best way by which Crhysippus philosophy puts fate and freedom together, we must first proceed through an examination of the plot of Ciceros De Fato. There we shall come back to some Leibnizian remarks about the Fatum Stoicum in the Theodicy. The first step for that is the interpretation of the Ciceronian attempt to translate the problem in an ethiological one, and the statement of the different conceptual framework through which Crhysippus do the same. The final step is the analysis of the Stoic conception of autonomous action in the act of deliberation, supposing the nature of the agent in his commitments with some stoical tenets about the incorporeal, as it appears in their physics and their logics. It is in this step that we shall examine the example of the cylinder and the cone, as it is given by Crhysippus through Ciceros testimony, and try to extend that analysis to its ultimate consequences.
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