Gramática e Verdade Necessária
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v6i2.14932Palavras-chave:
Russell, Wittgenstein, Tractatus Logico-Philosophicus, Filosofia da linguagem, gramática, lógica, essência, representação, Philosophy of Language, grammar, logic, essence, representationResumo
Wittgenstein procura mostrar que a teoria dos tipos de Russell está condenada auma autodissolução. Ela só pode ser exposta na medida em que a exposição incorre emviolações sistemáticas das regras que a teoria tenta impor a toda a linguagem. Por outrolado, se for encarada enquanto mero sistema de regras para o uso de sinais, ela se tornacompletamente arbitrária. A teoria dos tipos apresenta na forma de uma invenção aquiloque, do ponto de vista do Tractatus, só poderia ser o resultado de uma descoberta: a estruturaessencial da realidade que a linguagem deve decalcar. É daí que surge, no Tractatus, asolução intermediária de uma "essência inefável". O problema se complica quando o Tractatusse revela uma alternativa inviável, e a idéia de uma estrutura essencial da realidade ficacomprometida. Tento fazer, no final do artigo, uma reflexão de tipo wittgensteiniano natentativa de determinar o que resta da noção de necessidade quando abandonamos a idéiade que a realidade possua uma estrutura essencial que a linguagem limita-se a decalcar.Downloads
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