TRAUMATISMO DO DENTE DECÍDUO RESULTANDO EM SEQÜELAS NO DENTE PERMANENTE – RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v15i2.9343Palavras-chave:
traumatismo na dentição decídua, comprometimento dos incisivos permanentes, acompanhamento odontológicoResumo
O traumatismo dentário, na época da dentição decídua, constitui um problema freqüente, sendo incisivo central o mais acometido. Alterações na morfologia ou mineralização da coroa do incisivo permanente são os tipos mais comuns de complicações, podendo variar de pequenas opacidades de esmalte a graves malformações. O presente trabalho se propõe a relatar o caso clínico de uma criança, com presença de erupção ectópica e dilaceração da coroa no dente 11, e hipoplasia de esmalte no 11 e 12. Foi relatado na anamnese um traumatismo dentário ocorrido aos 4 anos de idade, devido a um coice de um cavalo, ocorrendo a luxação do 61, e a avulsão do dente 51. Após de realizado o tratamento de emergência perdeu-se o contato com profissional. Aos 7 anos o paciente retornou ao consultório queixando-se da ausência do dente 11, diagnosticando-se retenção prolongada, indicativo de tracionamento. No entanto, o abandono às consultas de retorno inviabilizou o tratamento. Decorridos 3 anos foi instalado um aparelho ortopédico para o tracionamento correto, para em seguida ser realizado o tratamento restaurador estético. Concluiu-se, portanto, que os controles clínicos e radiográficos freqüentes, aliados ao envolvimento da família, são fatores decisivos no tratamento de seqüelas pós-traumáticas em crianças.
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