A EFICIÊNCIA MASTIGATÓRIA É ALTERADA PELA MALOCLUSÃO?
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v15i2.9253Palavras-chave:
Mastigação, oclusão dentária, má oclusãoResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência mastigatória de sujeitos com maloclusão. Foram utilizados 64 sujeitos saudáveis, de 15 a 50 anos de idade, e com diagnostico clinico de maloclusão classe I, classe II-1, classe II-2 e classe III (n=16). Um grupo diagnosticado com normoclusão (n=16) foi utilizado como controle. A eficiência mastigatória foi analisada através da avaliação do rendimento mastigatório (por meio da mastigação de alimento teste mastigável artificial até 20 ciclos e análise de peneirado) e habilidade mastigatória (por meio de um questionário de auto-percepção). Foi também avaliado o índice de massa corpórea. O rendimento mastigatório foi significativamente maior no grupo com maloclusão classe III (tamanho mediano de partícula triturada X50=4.29 mm), o qual foi significativamente diferente ao grupo com maloclusão classe II-2 (X50=3.20 mm) e normoclusão (X50=3.40 mm). Os sujeitos com rendimento mastigatório diminuído e maloclusão classe III apresentaram maior tempo mastigatório que o grupo controle. A habilidade mastigatória também mostrou diferencias significativas entre as maloclusões, porém estas não foram significativas. O índice de massa corpóreo foi significativamente maior no grupo com maloclusão classe III quando foi comparado com o grupo com maloclusão classe II-1. A eficiência mastigatória é alterada pela maloclusão.
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