FRATURA FACIAL EM PACIENTE PEDIÁTRICO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v16i2.12197Palavras-chave:
Crânio, Maloclusão, Ácido Poliglicólico.Resumo
As fixações ósseas internas na região crânio-maxilo-facial podem ser realizadas por fios de aço, placas metálicas em titânio, por parafusos interfragmentários e por placas bioabsorvíveis. Estes materiais são compostos de ácido poliláctico e de ácido poliglicólico, que mantém adequada resistência por tempo superior ao necessário para a formação do calo ósseo, com indicação de emprego em cirurgias de fraturas em terço médio da face e, aquelas reconstrutivas do esqueleto crânio-maxilo-facial. Esta técnica foi desenvolvida para evitar uma segunda intervenção, que por vezes se faz necessária para retirada do material metálico. O presente trabalho objetivou a descrição de um caso clínico de fratura facial tratada com o sistema de placas reabsorvíveis. Paciente de 2 anos de idade, leucoderma, gênero feminino, vítima de acidente automobilístico com traumatismo na região de sínfise mandibular. Ao exame físico observou mordida aberta anterior, limitação de abertura bucal, maloclusão e desvio mandibular na abertura bucal. Exames imaginológicos constataram fraturas mandibulares localizadas na região de sínfise mandibular e processo condilar bilateralmente. Sendo assim, optou-se pela cirúrgia reconstrutiva utilizando mini-placa e parafusos reabsorvíveis. No pós-operatório de 1 ano, concluímos que o sistema de placas bioabsorvíveis constituem uma interessante forma de fixação de fraturas faciais, em especial nos pacientes pediátricos.
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Como Citar
NERI, R. A., CONRADO, W. S., MORESCHI, E., & GOTTARDO, V. D. (2008). FRATURA FACIAL EM PACIENTE PEDIÁTRICO. DENS, 16(2). https://doi.org/10.5380/rd.v16i2.12197
Edição
Seção
SAOJEM - Pós-Graduação - Painel - Relato de Caso
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