CONHECIMENTOS, PRÁTICAS E ATITUDES FRENTE AO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE BOCA NA VISÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v14i2.6083Palavras-chave:
Medicina Bucal, Neoplasias Bucais, Diagnóstico BucalResumo
Este estudo avaliou o conhecimento, práticas e atitudes de cirurgiões-dentistas (CDs) em Curitiba em relação às doenças bucais a fim de identificar o índice de CDs que exercem a Estomatologia na sua rotina clínica e verificar seu grau de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce de lesões malignas. Questionários foram aplicados por 3 examinadores no ambiente de trabalho de 100 CDs, selecionados através de randomização dos números de registro no Conselho Regional de Odontologia do Paraná. A doença bucal mais freqüentemente diagnosticada foi a afta (85%). Estão preparados para diagnosticar doenças bucais 54% dos entrevistados. Do total, 44% são procurados por pacientes que buscam tratamento para lesões bucais. Tratam doenças da boca 66% dos CDs, 19% os encaminham para serviços especializados e 15% não souberam responder. Os fatores mais importantes para suspeitar de câncer bucal foram: tempo de evolução (40%) e linfonodos palpáveis (38%). O interesse em se atualizar em patologia bucal foi confirmado por 86% dos dentistas, 4% não se atualizariam por falta de interesse, 4% por área de atuação diversa da Estomatologia e 2% por encerramento de carreira. Os resultados refletiram descuido de alguns CDs com a completa avaliação do estado de saúde bucal dos seus pacientes.
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