ODONTALGIAS NÃO ODONTOGÊNICAS

Autores

  • Rayza Santiago WAPNIARZ UFPR
  • Aguinaldo Coelho de FARIAS
  • Daniel BONOTTO
  • Priscila BRENNER
  • Paulo Afonso CUNALI

DOI:

https://doi.org/10.5380/rd.v19i2.24370

Palavras-chave:

Diagnóstico, Sinusal, Psicogênica

Resumo

 

 

     A dor de dente pulpar e/ou periodontal são comumente observadas e bem resolvidas nos consultórios dentários. Entretanto, existem

estruturas da cabeça e do pescoço que podem produzir dores heterotópicas sentidas nos dentes, denominadas odontalgias atípicas como: odontalgia muscular, neurovascular, cardíaca, neuropática, de mucosa nasal ou sinusal e ainda psicogênica. A dor heterotópica é de difícil diagnóstico, exigindo conhecimento da anatomofisiopatologia da dor, experiência clínica e bom senso. Os principais avisos de que uma dor no dente não é de origem dentária são: odontalgias múltiplas e espontâneas, causa dentária local insuficiente para a dor, odontalgias estimulantes em queimação e não-pulsáteis, odontalgias constantes e não-variáveis, odontalgias persistentes e recorrentes e ainda quando a odontalgia não responde a um tratamento dentário razoável. Artifícios como provocação local e uso seletivo de anestésico local são de grande valia para essa diferenciação. O erro na formulação da hipótese diagnóstica pode levar o paciente a tratamentos desnecessários e caros, na maioria das vezes gerando sofrimento. Em suma, as odontalgias não odontogênicas são um desafio a ser superado em termos de fisiopatologia, diagnóstico, história natural da doença e tratamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Como Citar

WAPNIARZ, R. S., FARIAS, A. C. de, BONOTTO, D., BRENNER, P., & CUNALI, P. A. (2011). ODONTALGIAS NÃO ODONTOGÊNICAS. DENS, 19(2). https://doi.org/10.5380/rd.v19i2.24370

Edição

Seção

SAOJEM - Pós-Graduação - Tema Livre - Relato de Caso