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VIOLÊNCIA INTERPESSOAL E AUTOPROVOCADA: CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS NOTIFICADOS EM UMA REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ

Cinthia Mara de Andrade, Géssica Tuani Teixeira, Thaisa Borges França, Márcio Rambo, Marcela Gonçalves Trevisan, Edinara Casaril, Lediana Dalla Costa

Resumo


Objetivo: caracterizar os casos de violência interpessoal e autoprovocada por meio de notificações
de uma Regional de Saúde do interior do Paraná.
Método: pesquisa documental, retrospectiva, de abordagem quantitativa, realizada entre maio e
junho de 2018. O estudo analisou as notificações de violência interpessoal e autoprovocada ocorridas
entre 2013 e 2016. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, apresentados por
distribuição de frequências absolutas e relativas.
Resultados: Evidenciou-se aumento da violência. Foram registrados 766 casos, com predomínio
de vítimas do sexo feminino em 565 (73,8%) notificações. Destas, 322 (42%) eram adultas e 277
(47,9%) possuíam companheiro. Em relação aos agressores, 548 (75,5%) eram homens e 393
(51,3%) adultos.
Conclusão: A pesquisa confirma a importância das notificações e de uma assistência à saúde
pautada na responsabilidade dos profissionais. O crescente aumento da violência torna essencial a
implementação de políticas públicas e treinamento dos profissionais responsáveis pelas notificações.


Palavras-chave


Violência; Saúde Pública; Indicadores de Morbimortalidade; Agressão; Política pública.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.63758