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ESTRESSE OCUPACIONAL E FATORES ASSOCIADOS ENTRE ENFERMEIROS DE HOSPITAIS PÚBLICOS

Alessandro Rolim Scholze, Julia Trevisan Martins, Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad, Maria José Quina Galdino, Renata Perfeito Ribeiro

Resumo


Objetivou-se avaliar o estresse ocupacional e fatores associados entre enfermeiros de hospitais públicos. Estudo transversal com amostra de 185 enfermeiros de três hospitais públicos do Paraná. Os dados foram coletados entre novembro de 2015 e abril de 2016, mediante questionário de caracterização dos participantes e a Job Stress Scale. Realizaram-se análises descritivas e regressão logística. Entre os participantes, predominou o trabalho passivo e o de alta exigência. A percepção negativa dos serviços de apoio à assistência (p=0,003), programas de educação continuada (p=0,007), tempo e oportunidades para solucionar os problemas da assistência (p<0,001) e participação em decisões administrativas (p=0,014) aumentaram as chances de os enfermeiros perceberem o trabalho como estressante. Em contrapartida, maior tempo de trabalho na instituição (p<0,001) e apoio social (p<0,001) associaram-se a menores percepções de trabalho desgastante. Conclui-se que o estresse do enfermeiro esteve associado a fatores do ambiente laboral, sobretudo aqueles que dificultam prestar assistência de qualidade.


Palavras-chave


Saúde do trabalhador; Estresse psicológico; Enfermeiras e enfermeiros; Hospitais públicos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i3.50238