As facetas da critica à arte moderna no eixo Rio-São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5380/clio.v12i1.79834Palavras-chave:
Crítica da arte, anti-modernismo, modernismo.Resumo
Os modernistas foram muito efetivos ao diminuírem as tensões críticas que acompanham todo seu processo de afirmação nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Muito frequentemente as críticas à arte moderna têm sido resumidas sob a oposição “academicismo-modernismo”, o que supunha uma contradição entre tradição e modernidade que surge da narrativa histórica modernista. Contudo, os matizes que permeavam as críticas anti-modernistas são muito mais variados e duram muito mais tempo, englobando desde conceitos dos ideais cientificistas e evolucionistas do século XIX até termos políticos no século XX. Assim, o presente artigo busca analisar algumas críticas ao modernismo e seus intérpretes nas artes visuais, tais como Monteiro Lobato, Oswaldo Teixeira, Newton Amarante, Augusto Bracet e Oscar Guanabarino.
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