ENTRE ÍCONES E ICONOCLASTAS: A CONSTRUÇÃO DE LIBERAIS E CONSERVADORES EM O CRIME DO PADRE AMARO, DE EÇA DE QUEIRÓS, COMO CRÍTICA AO PORTUGAL OITOCENTISTA
Resumo
O artigo busca discutir a construção de diferentes tipos de personagens dentro da obra O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós, construídos a partir de um pressuposto de oposição: os religiosos, conservadores e corruptos, de um lado; do outro, os liberais, anticlericais e progressistas, ainda que hipócritas. Também, se busca discutir duas figuras que contradizem a lógica dos dois grupos — o abade Ferrão e o Dr. Gouveia, respectivamente. Por fim, se buscará compreender como isso constitui a crítica queirosiana ao Portugal do século XIX, principalmente à sua filiação da Geração de 1870.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/clio.v10i1.77587
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