As relações entre a obra de Oscar Wilde e o cenário inglês do final do século XIX: Críticas e influências na era vitoriana; a identidade e a arte burguesa.
DOI:
https://doi.org/10.5380/clio.v10i2.68630Palavras-chave:
Oscar Wilde, O Retrato de Dorian de Gray, Hedonismo, Decadentismo, Arte Burguesa, Era VitorianaResumo
O presente trabalho busca, juntamente com uma análise histórica do contexto britânico do final século XIX, discutir as múltiplas correntes de pensamento vigentes na era vitoriana, como o decadentismo e o hedonismo, presentes na obra de Oscar Wilde O retrato de Dorian Gray, publicada pela primeira vez em 1891, cristalizando os momentos em que os pensamentos do período se alinham, muitas vezes de forma sutil, às narrativas dos personagens. Este artigo objetiva estabelecer relações entre um período marcado pelo avanço científico e industrial, pela polaridade social inglesa – pessoas muito pobres ou muito ricas –, as múltiplas concepções acerca do que seria a arte, a formulação de uma individualidade burguesa, as representações desse contexto histórico e as teorias nele presentes abordadas na narrativa de Wilde.
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