UM ESTUDO ACERCA DA CONSTRUÇÃO DO IDEÁRIO MONÁRQUICO E POLÍTICO DENTRO DA ALEGORIA DE RAIMUNDO LÚLIO, O LIVRO DAS BESTAS (1285-1294)
DOI:
https://doi.org/10.5380/clio.v9i2.68629Palavras-chave:
Raimundo Lúlio, Literatura Medieval, Monarquia, Idade Média, Península Ibérica.Resumo
A obra de Raimundo Lúlio, O Livro das Bestas, século XIII, funciona como um pequeno compêndio, escrito em forma de alegoria, de virtudes que um governante deveria ter. Objetivou-se estudar e analisar a construção do ideário monárquico na sociedade feudal da Península Ibérica, século XIII, presente nela. Pretendeu-se entender como ela retratava a atuação dos elementos políticos dentro da corte, de que forma o autor constrói esse ideal de rei e quais as críticas acerca da realidade dessa monarquia. Verificaram-se diversas questões acerca das virtudes e qualidades que esperava-se de um rei dentro de uma realidade feudal cristã. Justo, bom, temente a Deus e honesto, eram algumas das qualidades descritas por Lúlio. Percebe-se, ao final, a clara influência que a religião católica exercia na política e no imaginário da época. Um rei que defenda a imagética e virtudes católicas é, na obra, o objeto final.
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