DIÁLOGO ENTRE ROMANCE E HISTÓRIA: CRIME E CASTIGO COMO CRÍTICA À IDEIA DE PROGRESSO
DOI:
https://doi.org/10.5380/clio.v10i2.68590Palavras-chave:
Literatura, Crime e Castigo, progresso, Rússia, Dostoiévski, crítica.Resumo
Durante a disciplina de Teoria da História III, ministrada pela Professora Doutora Andréa Doré, foi discutido sobre como a ideia de progresso se fez presente no século XIX, principalmente entre as correntes teóricas que pensavam a História. A partir disso, foram observadas duas características: primeiro, a recusa da literatura como fonte histórica pelos historiadores; segundo, a tendência historiográfica de entender o progresso como algo unânime e inerente ao século XIX. Nesse sentido, o objetivo da disciplina foi o de inverter essa lógica: produzir um trabalho historiográfico cuja fonte fosse alguma literatura do século XIX, tendo em vista os aspectos críticos ao progresso nela contidos. Resultado disso, o presente artigo teve como base o romance Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, com intuito de apontar os elementos da narrativa que se constituem como uma crítica político-social à modernidade e suas decorrências na Rússia, plano de fundo do livro.
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