Possêidon e a representação do mar em A Ilíada, de Homero

Autores

  • Martinho Guilherme Fonseca Soares Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.5380/clio.v7i1.46259

Palavras-chave:

Grécia Arcaica, Ilíada, Possêidon, Paisagens marinhas, Identidade

Resumo

A condição geográfica da Grécia fez com que o mar adquirisse papel preponderante na vida de suas sociedades. Em A Ilíada, Homero a ele se refere recorrendo a epítetos sonoros e coloridos os que se associam à figura de Possêidon, já cultuado, à época da escrita do poema, como deus dos domínios marinhos. A referência frequente do poeta à presença de um elemento úmido, caracterizado pelo emprego de tais epítetos, nos leva a analisar seu uso na epopeia para, em seguida, avaliarmos o porquê de seu emprego, sua relação com o deus e as atividades econômicas do Período Arcaico.  Ao exploramos essas atividades, destacamos as paisagens naturais existentes no poema, que atuam na constituição de um modo próprio de os gregos antigos se relacionarem com o Mediterrâneo e, por conseguinte, com as manifestações do sagrado nele contidas.

Biografia do Autor

Martinho Guilherme Fonseca Soares, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduando em Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), membro do Laboratório de Estudos Sobre o Império Romano, Seção Espírito Santo (Leir/ES). Atua junto ao Programa Institucional de Iniciação Científica da Ufes (PIC/Ufes/CNPq), sob orientação do Professor Dr. Gilvan Ventura da Silva.

Downloads

Publicado

2016-10-02

Como Citar

Fonseca Soares, M. G. (2016). Possêidon e a representação do mar em A Ilíada, de Homero. Revista Cadernos De Clio, 7(1). https://doi.org/10.5380/clio.v7i1.46259

Edição

Seção

Artigos