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AS RÓTULAS MACHADIANAS: HABITAÇÃO POPULAR, ESTRANGEIRISMO E MODERNIZAÇÃO NO RIO DE JANEIRO DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX

Elson Granzoto Junior, Michelle Carolina de Britto, Patrícia Moreira Nogueira, Tuanny Folieni Antunes Lanzellotti

Resumo


Partindo da literatura machadiana, o presente artigo tem por objetivo refletir sobre o processo de urbanização e modernização da cidade do Rio de Janeiro, entre as últimas décadas do século XIX e início do século XX. Ambientadas na capital carioca, as obras de Machado de Assis aqui recortadas – focadas em contos, crônicas e romances – ecoavam uma cidade que aos olhos do escritor era mais humana e que transparecia como “um pano de fundo onipresente”. A análise desses escritos possibilitou, assim, a compreensão das novas acepções do modo de morar, das transformações ocorridas nas relações sociais e no espaço urbano que estava se constituindo e, ainda, do posicionamento crítico de Assis diante da política urbana do período. Como intencionamos apontar, a crítica machadiana se caracterizava por um saudosismo ao tempo do Imperador que possibilita ao leitor um contato com a cidade por meio de rótulas que escondiam, ou mesmo, não deixavam enxergar as mudanças de seu entorno.

Palavras-chave


Urbanização; Rio de Janeiro; Machado de Assis; Literatura.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/clio.v6i1.43616

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