TEMÍSTOCLES: APOGEU E OSTRACISMO. AS DUAS FACES DA MESMA MOEDA

Autores

  • Filipe Paiva Cardoso Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.5380/clio.v6i1.43610

Palavras-chave:

Grécia Antiga, Temístocles, Ostracismo, Guerras Medo-Persas, Atenas, Esparta.

Resumo

O ostracismo de Temístocles, um dos responsáveis pelo crescimento da democracia ateniense, ocorreu num período crítico para a Grécia, acabada de sair das guerras Medo-Persas e em pleno conflito entre defensores de sistemas oligárquicos e democráticos. A tese neste artigo é a de que a expulsão do estadista visou abrir caminho para o aristocrata Címon tomar o poder em Atenas, tal e qual como ocorreu com o próprio Temístocles, cuja ascensão ao poder foi facilitada pelos ostracismos da década de 480 a.C. “Quem vive pela espada, morre pela espada.” Neste ostracismo em muito ajudou a intervenção de Esparta, já que Temístocles sempre teve como prioridade impedir os Lacedemónios de ter uma posição dominante sobre toda a Grécia. Tal posição acabou por incendiar os espartanos, que viam em Címon um aliado, levando-os a lançar uma campanha de descrédito contra o estadista que veio ajudar a convencer os atenienses a expulsá-lo.

Biografia do Autor

Filipe Paiva Cardoso, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Graduando do 5º Semestre da licenciatura em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Artigo orientado pelo Professor Rodrigo Furtado.

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Publicado

26-10-2015

Como Citar

Cardoso, F. P. (2015). TEMÍSTOCLES: APOGEU E OSTRACISMO. AS DUAS FACES DA MESMA MOEDA. Revista Cadernos De Clio, 6(1). https://doi.org/10.5380/clio.v6i1.43610

Edição

Seção

Artigos