A OBRIGAÇÃO DE GERAR HERDEIROS E A INFERTILIDADE DAS RAINHAS NA LONGA DURAÇÃO DO IMAGINÁRIO POPULAR OCIDENTAL: OS EXEMPLOS DO REI ARTHUR E DE HENRIQUE VIII

Autores

  • Joyce de Freitas Ramos

DOI:

https://doi.org/10.5380/clio.v5i1.40214

Palavras-chave:

Herdeiros, Monarquia, Estereótipos, Mulheres, Rei Arthur, Tudors.

Resumo

O gênero feminino foi marcado por estigmas e estereótipos durante toda a história ocidental. Mulheres de todas as classes sociais encontram-se presas por convenções normativas e morais de gênero das quais não conseguem fugir. Mesmo aquelas em situação de poder, como as Rainhas Consortes, possuíam obrigações específicas de sua condição feminina, entre elas a mais importante era a de gerar filhos para herdar o reino. Três exemplos, da história da Inglaterra, servem para expressar o conteúdo de julgamento moral por trás da infertilidade de tais monarcas. Por pertencerem a períodos distintos e, ainda assim, carregarem o mesmo imaginário, os exemplos da Rainha Guenevere, presente na literatura do século XIV d. C., e das duas primeiras esposas de Henrique VIII, Catarina de Aragão e Ana Bolena, no século XVI d.C., são representan-tes da longa duração da posição estigmatizada e estereotipada pela qual a condição feminina é marcada ao longo da história ocidental.

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Como Citar

Ramos, J. de F. (2014). A OBRIGAÇÃO DE GERAR HERDEIROS E A INFERTILIDADE DAS RAINHAS NA LONGA DURAÇÃO DO IMAGINÁRIO POPULAR OCIDENTAL: OS EXEMPLOS DO REI ARTHUR E DE HENRIQUE VIII. Revista Cadernos De Clio, 5(1). https://doi.org/10.5380/clio.v5i1.40214

Edição

Seção

Artigos