COMPENSAÇÃO DA EMISSÃO DE CARBONO DA SEDE DO INSTITUTO ÁGUA E TERRA

Autores

  • Carolina Machado da Rosa Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Mauro Scharnik Instituto Água e Terra (IAT)
  • Paulo Costa de Oliveira Filho Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO-PR)
  • Elivane Salete Capellesso Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Kelly Geronazzo Martins Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO-PR)

DOI:

https://doi.org/10.5380/biofix.v8i1.88327

Palavras-chave:

Mudanças climáticas, Neutralização das emissões de carbono, Paraná, Restauração Ecológica.

Resumo

As mudanças climáticas causadas pela era antropogênica têm gerado alterações no planeta Terra. O principal gás responsável por essas mudanças é o gás carbônico. A restauração ecológica pode minimizar impactos das mudanças climáticas, visto que há acúmulo de carbono nas plantas durante o seu crescimento, com sequestro do carbono atmosférico. O Instituto Água e Terra, órgão ambiental do Paraná, busca o desenvolvimento sustentável nas suas atividades. Assim, a quantificação e neutralização das emissões são compatíveis com a missão e visão da autarquia. O objetivo deste trabalho foi quantificar a emissão de gás carbônico da sede do IAT e propor a compensação dessa emissão, pela recuperação de áreas degradadas. Para isso, foram obtidas informações quanto aos gastos de energia e água, número de recargas de ar condicionado e de voos, separação de lixo e meios de transporte dos funcionários. Com esses dados, foi calculada a emissão de carbono da sede do IAT no sítio eletrônico <https://app.carbonext.com.br/calculator/business/start>. Para a proposta de compensação, foi considerado que uma árvore acumula 2,28kg de CO2 por ano e o plantio total como método de restauração. De posse dessas informações, foi calculada a neutralização da emissão, contabilizando número de árvores e hectares necessários para a compensação. Foi constatada a emissão de 915 t CO2 anualmente. Resultados demonstraram que, para compensar essa emissão, deverão ser plantadas 401.378 árvores. Sugere-se que esse cálculo seja ampliado para os escritórios regionais do Instituto e para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. 

Biografia do Autor

Carolina Machado da Rosa, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Carolina é bióloga, está cursando especialização em Engenharia e Gestão Ambiental, é mestre em Ecologia e Conservação, com foco na área de Restauração Ecológica. Atualmente é Analista Ambiental na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul.

Mauro Scharnik, Instituto Água e Terra (IAT)

Mauro é engenheiro agrônomo e especialista em Análises Ambientais. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Viveiros de Mudas Nativas e Recuperação de Áreas Degradadas. Atualmente é Gerente de Restauração Ambiental do Instituto Água e Terra.

Paulo Costa de Oliveira Filho, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO-PR)

Paulo é engenheiro florestal, mestre em Ciências Florestais aplicado ao sensoriamento remoto aerotransportado e doutor em Ciências Florestais aplicado a Sistema de Informações Geográficas. Atualmente é Professor Associado C do Departamento de Engenharia Ambiental e Professor Efetivo do Mestrado em Engenharia Sanitária e Ambiental da UEPG/UNICENTRO e também atua no Mestrado e Doutorado em Ciências Florestais da Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO-PR. Tem experiência na área de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas aplicados ao Meio Ambiente Rural e Urbano, Gestão Ambiental, Planejamento Ambiental / Florestal. 

Elivane Salete Capellesso, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Elivane é bióloga, mestre em Ecologia e doutora em Ecologia e Conservação. Atuando principalmente nos seguintes temas: diversidade funcional, serviços e funções ecossistêmicas e restauração ecológica. Atualmente é professora susbtituta na Universidade Federal do Paraná no departamento de Botânica.

Kelly Geronazzo Martins, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO-PR)

Kelly é bióloga, mestre em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Paraná (2004) e doutora em Engenharia Florestal. Tem experiência na área de Ecologia aplicada. Atualmente é professora da Universidade Estadual do Centro-Oeste. 

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Publicado

2023-04-11

Como Citar

Rosa, C. M. da, Scharnik, M., Oliveira Filho, P. C. de, Capellesso, E. S., & Martins, K. G. (2023). COMPENSAÇÃO DA EMISSÃO DE CARBONO DA SEDE DO INSTITUTO ÁGUA E TERRA. BIOFIX Scientific Journal, 8(1), 44–49. https://doi.org/10.5380/biofix.v8i1.88327

Edição

Seção

Artigos