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SECAGEM AO AR LIVRE DA MADEIRA DE Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl. (CASTANHEIRA)

Carolline Lopes dos Santos, Clívia Suelem Feitosa de Araújo, Jainara Santos Jansen, Willian Santos Paiva, Thiago de Paula Protásio, Selma Lopes Goulart

Resumo


Dentre as etapas envolvidas no processo de beneficiamento da madeira, a secagem pode ser destacada como de suma relevância. O objetivo deste trabalho foi avaliar a secagem ao ar livre de tábuas de castanheira (Bertholletia excelsa) e analisar os defeitos resultantes desse procedimento. Foram construídas duas pilhas de secagem; uma com tábuas de espessura de 25 mm (pilha 1) e outra com espessura de 30 mm (pilha 2). As peças de madeira foram avaliadas ao longo de 100 dias. As amostras controladoras de umidade foram pesadas diariamente. A perda de água constatada para a espécie em questão, foi lenta, com taxa de secagem concentrada em 0,01% por dia. Quanto aos defeitos, 97,22% das tábuas da pilha I apresentaram encurvamento, enquanto na pilha II, foram 91,11% delas. O percentual de encanoamento e arqueamento foram baixos na pilha I, mas se sobressaíram na pilha II, sendo de 22,22% e 15,56%, respectivamente. Mesmo com perdas de umidade significativas nos primeiros 35 dias, a secagem não foi completamente eficiente, possivelmente pela intensidade pluviométrica durante o estudo, a qual acarretou ganho de umidade pelas peças de madeira.


Palavras-chave


Defeitos; Perda de água; Pilhas; Tábuas

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v7i2.84430

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