ESTOQUE DE BIOMASSA E CARBONO EM PASTAGENS CULTIVADAS NO NORTE DE RONDÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.5380/biofix.v5i1.67756Palavras-chave:
Desmatamento, Emissões de Gases de Efeito Estufa, Pecuária, Sudoeste da AmazôniaResumo
A substituição da vegetação natural da Floresta Amazônica por pastagens cultivadas é uma realidade há décadas. A hipótese que se estabelece neste estudo é que a substituição de floresta tropical por pastagens implica em balanço negativo de biomassa e carbono e emissões expressivas de GEE. Existem muitos estudos sobre biomassa e carbono estocados em floresta natural, porém poucos em pastagens cultivadas em Rondônia. Por isso, objetivou-se determinar os estoques de biomassa e de carbono na região. Vinte unidades amostrais de 1 m2 alocadas aleatoriamente em fazendas de pecuária manejadas com Urochloa brizantha nos municípios de Itapuã do Oeste e Cujubim foram instaladas. Toda a biomassa foi amostrada até a máxima profundidade das raízes no quadrilátero circunscrito. A biomassa fresca foi pesada e amostras de cerca de 1 kg foram coletadas para determinação da biomassa seca e do teor de carbono. O estoque de biomassa seca resultante foi de 18,90 Mg ha-1 em média, com desvio padrão de 11,03 Mg ha-1. O estoque de carbono teve média de 7,53 Mg ha-1 e desvio padrão de 4,58 Mg ha-1. O teor médio de carbono foi de 39,35%, com desvio padrão de 5,32%. Considerando o estoque de carbono na biomassa vegetal na floresta natural madura, de 180,00 Mg ha-1 (dado da literatura), pode-se concluir que houve perda de 172,47 MgC ha-1, o que corresponde a uma emissão líquida de 632,39 MgCO2eq ha-1 para a atmosfera. Esse é o impacto predito decorrente da substituição da floresta tropical por pastagens na região.
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