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PRODUÇÃO, IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E CONSUMO APARENTE DE PAINÉIS DE MADEIRA NO BRASIL ENTRE 1961 E 2016

Carlos Roberto Sanquetta, Gabriel Mendes Santana, Mateus Niroh Inoue Sanquetta, Thiago Wendling Gonçalves de Oliveira, Ana Paula Dalla Corte

Resumo


O segmento de painéis de madeira vem crescendo no Brasil com a consolidação das plantações florestais e da ampliação industrial. Este artigo aborda a evolução temporal da produção, importação, exportação e consumo aparente dos painéis de madeira no Brasil entre 1961 e 2016. Os dados foram extraídos do sistema FAOSTAT da FAO. Os produtos analisados foram agrupados em: chapas de fibras e duras, MDF+HDF, OSB, partículas, compensados, partículas e OSB e outros. Foram produzidas 218 M t de painéis nesse interstício temporal, dos quais38% de Compensados, 23% de Partículas, 20% de MDF+HDF,10% de Chapas duras de fibras, 6% de Partículas+OSB, 2% de OSB e 1% de Outras. Historicamente Compensado foi o tipo de painel mais produzido no Brasil, mas atualmente MDF+HDF o superam (39%), assim como Partículas (29%). Todavia, Compensado segue notoriamente como o principal produto de exportação na série histórica. As exportações superam as importações em quantidade, resultando em balanço positivo. O maior produto de importação é Chapas duras de fibras. O consumo aparente segue parcialmente as tendências da produção, mas como a maior parte do Compensado produzido no Brasil é para exportação, seu consumo interno atual é de apenas 6%. O consumo per capita de painéis de madeira saltou de 3 em 1961 para 34 m3.hab-1.ano-1 em 2016. Concluiu-se que os painéis de madeira desempenham importante papel na indústria florestal e que os produtos de partículas e fibras estão ganhando o mercado interno, enquanto os painéis laminados ainda são o carro-chefe nas exportações.


Palavras-chave


Chapas de madeira; Comércio; Madeira; Mercado; Produtos Florestais

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v5i1.66112

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