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AVALIAÇÃO DA RIQUEZA DE ESPÉCIES ARBÓREAS ATRAVÉS DOS MÉTODOS BOOTSTRAP E REGRESSAO QUADRÁTICA DE PLATÔ

Amanda Pereira Santos, Luciano Cavalcante de Jesus França, Cássio Augusto Ussi Monti, Talles Hudson Souza Lacerda, Kalill José Viana da Páscoa, Lucas Rezende Gomide

Resumo


As florestas tropicais no Brasil apresentam elevada diversidade de espécies arbóreas e, vêm sofrendo grande pressão devido a expansão agrícola, pecuária e outras atividades econômicas antrópicas. Diante desses fatores torna-se cada vez mais importante estudos fitossociológicos que envolvam riqueza de espécies, com intuito de conhecer o potencial biológico existente, bem como justificar a conservação dos remanescentes florestais nativos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi verificar a suficiência amostral necessária para a quantificação da riqueza arbórea da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (BHRG), no sul de Minas Gerais, avaliando em nível de fragmentos (parcelas por fragmento) e para toda a área da bacia (fragmentos na área total), essa análise foi estendida para a análise pontual da fitofisionomia Floresta Estacional Semidecidual, que é a principal fisionomia de ocorrência na bacia hidrográfica, verificando também a utilização da modelagem para a estimativa total de espécies arbóreas. O método utilizado foi a regressão de platô, para isso utilizou-se a reamostragem bootstrap sem reposição para a retirada da subjetividade na entrada dos dados no ajuste do modelo. A regressão de platô indicou o ponto onde seria encontrada a suficiência amostral. Concluiu-se, pelo modelo quadrático de resposta em platô, que a amostragem realizada para a bacia como um todo atingiu a suficiência amostral com 26 fragmentos. Já a nível de fragmentos, a suficiência amostral foi atingida em 55% dos fragmentos amostrados. Os resultados aqui apresentados podem ser utilizados para fins de indicação de espécies destinadas à recuperação de ecossistemas degradados, dentre outras aplicações de conservação florestal.


Palavras-chave


Amostragem; Análise de regressão; Diversidade; Manejo florestal

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v5i1.66023

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