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PADRÕES DE CRESCIMENTO DE Araucaria angustifolia E Cedrela fissilis NO CENTRO-SUL DO PARANÁ

Amanda Koche Marcon, Tomaz Longhi-Santos, Paulo Cesar Botosso, Christopher Thomas Blum, Kelly Geronazzo Martins, Franklin Galvão

Resumo


A avaliação dos padrões de crescimento das árvores pode resgatar informações e indicar características do comportamento ecológico das espécies, importantes tanto para a conservação quanto para o seu manejo. A hipótese deste estudo é que os ciclos de corte de florestas do Sul do país resultaram em eventos de liberação do crescimento nas árvores remanescentes. Os objetivos foram identificar os padrões de crescimento, compará-los com a autoecologia das espécies e verificar o sincronismo dos eventos de liberação ou supressão. Foram coletadas 3 amostras não destrutivas de lenho de cada uma das 30 árvores por espécie, com uso de trado de incremento. As amostras de lenho foram secas e polidas, para posterior delimitação e mensuração da largura dos anéis anuais de crescimento. Para verificar alterações no incremento, foram calculados os incrementos diamétricos relativos, buscando detectar padrões de liberação e/ou supressão do crescimento, bem como a sincronicidade destes eventos. Os resultados indicaram diferentes padrões de crescimento para ambas as espécies. Para A. angustifolia, a maioria das árvores não registrou eventos de liberação ou supressão. Para C. fissilis, a maioria das árvores passou por, pelo menos, um evento de supressão. A sincronicidade entre eventos de liberação e supressão foi baixa, indicando que eventos individuais, e não de grande escala, atuaram. Não foi possível identificar liberações do crescimento relacionadas ao ciclo histórico de corte seletivo ocorrido na região Sul do Brasil.


Palavras-chave


Anéis de crescimento; Crescimento relativo; Dendrocronologia; Floresta Ombrófila Mista; Liberação e supressão

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v4i2.65321

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