ESTOQUES DE BIOMASSA E CARBONO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO NO BIOMA MATA ATLÂNTICA

Autores

  • Laís Cândido Silva Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
  • Emanuel José Gomes de Araújo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
  • Rafaella de Angeli Curto Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
  • Alexandre Miguel Nascimento Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
  • Danilo Henrique dos Santos Ataíde Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
  • Vinícius Augusto Morais Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT).

DOI:

https://doi.org/10.5380/biofix.v3i2.59592

Palavras-chave:

Gás carbônico, Grupo ecológico, Sonda de Pressler

Resumo

Diante da intensificação das emissões de gases do efeito estufa, as formações florestais possuem papel importante na fixação do dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. Diferentes espécies, famílias e grupos ecológicos contribuem de forma distinta no potencial de estoque de carbono. Com isso, objetivou-se nesse trabalho estimar a biomassa e o carbono estocado em espécies florestais presentes em uma Unidade de Conservação no bioma Mata Atlântica. Foram alocados 40 pontos quadrantes no Parque Natural Municipal do Curió, Paracambi, RJ, sendo mensuradas as variáveis DAP e altura total das árvores pertencentes a cada ponto, além da coleta de baguetas via sonda de Pressler, nas alturas 0,70; 1,30 e 1,80 m do solo. Caracterizou-se a estrutura horizontal, definindo as espécies de maior valor de importância e seus grupos ecológicos. A biomassa foi quantificada e o estoque de carbono (EC) foi estimado (50% da biomassa). O CO2 equivalente estocado foi obtido pelo produto entre o fator 3,67 e o EC. Como resultado, foram mensuradas 160 árvores e identificadas 57 espécies. Os estoques de biomassa e carbono estimados foram 212,39 e 106,19 t.ha-1 respectivamente, sendo o grupo das espécies secundárias responsável por 38,95% desse estoque. A espécie com maior representatividade na fixação do CO2 foi Plathymenia reticulata Benth. O CO2 equivalente estocado no trecho estudado totaliza 3.893,81 toneladas. A imobilização de CO2 pelas Unidades de Conservação corresponde a uma alternativa em projetos de Pagamentos por Serviços Ambientais, contribuindo para a manutenção dessas áreas e conservação da biodiversidade.

Biografia do Autor

Laís Cândido Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Instituto de Florestas, Departamento de Silvicultura. Mensuração e Manejo Florestal.

Emanuel José Gomes de Araújo, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Instituto de Florestas, Departamento de Silvicultura. Mensuração e Manejo Florestal.

Rafaella de Angeli Curto, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Campus Sinop.  Mensuração e Manejo Florestal.

Alexandre Miguel Nascimento, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Instituto de Florestas, Departamento de Produtos Florestais.

Danilo Henrique dos Santos Ataíde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Instituto de Florestas, Departamento de Silvicultura.  Mensuração e Manejo Florestal.

Vinícius Augusto Morais, Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT).

Campus Universitário de Alta Floresta. Mensuração e Manejo Florestal.

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Publicado

2018-07-25

Como Citar

Silva, L. C., Araújo, E. J. G. de, Curto, R. de A., Nascimento, A. M., Ataíde, D. H. dos S., & Morais, V. A. (2018). ESTOQUES DE BIOMASSA E CARBONO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO NO BIOMA MATA ATLÂNTICA. BIOFIX Scientific Journal, 3(2), 243–251. https://doi.org/10.5380/biofix.v3i2.59592

Edição

Seção

Artigos