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ANÁLISE MÉTRICA DA COBERTURA FLORESTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PEQUENO - PR

Franciel Eduardo Rex, Ana Paula Dalla Corte, Verônica Satomi Kazama, Carlos Roberto Sanquetta

Resumo


O uso e a ocupação da terra de forma não planejada modificam a paisagem a ponto de torná-la mais suscetível a perturbações ambientais. Dentre as principais perturbações, destaca-se a fragmentação florestal. Para avaliar esse tipo de perturbação o uso do Sistema de Informação Geográfica (SIG) é indicado por apresentar ferramentas de análise espacial apropriadas para esse fim.  O objetivo deste estudo é analisar a cobertura florestal da bacia hidrográfica do rio Pequeno com a aplicação de métricas de ecologia de paisagem, assim como analisar a conexão destas áreas com os cursos d’água. Foram utilizados dados vetoriais do uso da terra, hidrografia e da bacia Rio Pequeno, adquiridos pelo Instituto Águas Paraná. A área de estudo apresenta 47,16% de cobertura florestal, sendo composta pelas classes de vegetação arbórea, vegetação arbustiva e vegetação arbórea plantada. Nessas classes há um elevado número de fragmentos com uma área menor que 10ha, indicando uma paisagem fragmentada. As classes de vegetação natural apresentam formas mais irregulares (>2,0), enquanto que a classe de vegetação plantada apresenta um padrão mais regular de forma (1,84). Apenas 50% dos fragmentos de vegetação natural estão conectados aos cursos d’água. Esses resultados indicam que a bacia estudada está sofrendo com perturbações ambientais devido ao uso e ocupação da terra de forma indiscriminada. Portanto, a análise da estrutura e a espacialização via SIG culminam em produção de informações importantes que auxiliam na tomada de decisão para o manejo e conservação da paisagem.


Palavras-chave


Ecologia de paisagem; Fragmentação florestal; Sistema de informação geográfica

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v3i1.58382

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