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COMPARAÇÃO DE MÉTODOS E PROCESSOS DE AMOSTRAGEM PARA INVENTÁRIO EM FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

Julia Diogo Sydow, Carlos Roberto Sanquetta, Ana Paula Dalla Corte, Mateus Niroh Inoue Sanquetta, Afonso Figueiredo Filho

Resumo


Inventários florestais são indispensáveis para avaliar quantitativa e qualitativamente os recursos existentes em determinada propri­edade ou região. Diferentes métodos e processos aplicados aos inventários repercutem em estimativas com maior ou menor pre­cisão. O objetivo deste estudo foi comparar as dimensões de uni­dades amostrais, sua distribuição na população e intensidades amostrais na estimativa da densidade, área basal e volume por hectare em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no Sul do estado do Paraná. Foram analisadas 28 configurações de amostra­gem, as quais foram avaliadas por meio dos respectivos erros de amostragem relativos em uma área submetida ao censo e compa­radas a partir do erro real relativo. Foram testadas duas frações de amostragem, correspondendo a 8 e 16% da área da população, considerando os processos aleatório e sistemático. Foram avalia­dos oito tamanhos de unidade amostrais de 400 a 1.050 m2. As configurações amostrais avaliadas resultaram em erros relativos inferiores a 20% para as três variáveis, valores esses considerados aceitáveis para florestas nativas. Os menores erros reais relativos foram encontrados para unidades amostrais de 1.000 m2 para as três variáveis estudadas, variando apenas na sua forma, sendo 25 m x 40 m para o número de árvores por hectare e 10 m x 100 m para área basal e volume por hectare. Concluiu-se que maior fração amos­tral gera estimativas mais precisas para número de ár­vores por hectare e área basal. A forma das unidades amostrais influenciou os resultados.


Palavras-chave


Amostragem; Araucária; Censo florestal

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v2i1.50761

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