ACURACIDADE DE MÉTODOS DE CUBAGEM PARA ESTIMATIVA DO VOLUME DE Pinus taeda L.

Autores

  • Gean Carlos Paia Lima Lavoro Florestal e Ambiental LTDA
  • Sintia Valerio Kohler Universidade Federal do Paraná
  • Raul Silvestre Lavoro Florestal e Ambiental LTDA
  • Marcio Carlos Navroski Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Marcelo Bonazza Universidade Federal de Santa Catarina
  • Gabriel Allegretti Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Rafael Scarioti Lavoro Florestal e Ambiental LTDA

DOI:

https://doi.org/10.5380/biofix.v1i1.49101

Palavras-chave:

Volume real, Precisão, Xilômetro

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar diferentes métodos para cubagem de povoamentos de Pinus taeda L. em três idades diferentes, a fim de verificar qual método é mais viável em inventários florestais. No total, foram amostradas 98 árvores, aplicando diferentes métodos de cubagem e comparando-as com o volume real (xilômetro). O experimento foi avaliado utilizando o delineamento inteiramente casualizado, onde cada árvore configurou uma repetição de dados e cada método de cubagem um tratamento. O teste de homogeneidade de Bartlett e análise de variância foram aplicados para todas as idades, seguidos do teste de Tukey a 5% de significância para comparar as médias dos volumes. Independentemente da idade, todos os métodos de cubagem superestimaram os volumes das árvores em relação ao volume verdadeiro. Para as idades de nove e treze anos, os volumes obtidos pelos métodos de cubagem de Huber, Pressler e Seccional Padrão apresentaram os menores desvios quando comparados com o volume real. Na idade 20 anos o método de Hohenadl (5 seções) apresentou a melhor precisão, seguido dos métodos de Huber, Seccional Padrão e Pressler. As árvores mais velhas (20 anos) apresentam, em geral, resíduos mais homogêneos que as árvores com idades mais jovens. O método de Huber apresentou melhores estimativas de volume nas três idades em estudo, diferindo estatisticamente do volume obtido com o xilômetro, apenas na idade de treze anos, onde nenhum outro método foi estatisticamente igual ao volume real. Os métodos de Smalian, 19 seções e da FAO foram os que apresentaram os piores resultados quando comparados com o volume real obtido com o xilômetro.

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Publicado

2016-10-31

Como Citar

Lima, G. C. P., Kohler, S. V., Silvestre, R., Navroski, M. C., Bonazza, M., Allegretti, G., & Scarioti, R. (2016). ACURACIDADE DE MÉTODOS DE CUBAGEM PARA ESTIMATIVA DO VOLUME DE Pinus taeda L. BIOFIX Scientific Journal, 1(1). https://doi.org/10.5380/biofix.v1i1.49101

Edição

Seção

Artigos