Documentación popular
proposición de un concepto
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v14.98390Palabras clave:
Documentação popular, Documentação científica, Práticas documentárias, Movimentos sociais, Protagonismo social, HeurísticasResumen
Introducción: El estudio aborda las motivaciones para la creación de espacios destinados a acciones de documentación popular, destacando su relevancia para la sociedad y para las ciencias de la información y documentación, además de formular un concepto de documentación popular para el campo. Método: A través de una revisión narrativa de la literatura, se exploraron las articulaciones entre la documentación científica y la popular, reconociendo sus dimensiones políticas y sus efectos. Resultados: Se identificaron formas de institucionalidad y sus relaciones a partir de la reflexión sobre la materialidad de la información, considerando la "tríada epistémico-práctica" – memoria, conocimiento y protagonismo – como elemento central y distintivo. Conclusión: Se propuso un concepto de documentación popular, fundamentado en la reflexión sobre quién la produce, para quién se produce, con qué fuentes y mediante qué enfoques. Estos elementos también fueron relevantes para la formulación de heurísticas que permiten diferenciar la documentación popular proveniente de movimientos sociales democráticos y antidemocráticos.
Citas
Abers, R., & Von Bullow, M. (2011). Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre estado e sociedade?. Sociologias, 13(28), 52-84. https://doi.org/10.1590/S1517-45222011000300004
Almeida Junior, O. F. (1993). Bibliotecas públicas e alternativas. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 26(1-2), 115-127. https://www.eca.usp.br/acervo/producao-academica/000866735.pdf
Almeida Junior, O. F. (1997). Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Eduel.
Almeida Junior, O. F. (2015a). Mediação da informação: um conceito atualizado. In S. Bortolin, R. J. Silva, J. A. Santos Neto. Mediação oral da informação e da leitura. ABECIN.
Almeida Junior, O. F. (2015b). Conservadorismo e revolução (ou reformismo) na biblioteconomia e na ciência da informação. Divers@: Revista Eletrônica Interdisciplinar, 8(2), 132-144. https://doi.org/10.5380/diver.v8i2.45052
Amorim, A. K. A., & Rabello, R. (2023). A materialidade da informação em Bernd Frohmann. Ibersid, 17(1), 103-113. https://www.researchgate.net/publication/373043591_A_materialidade_da_informacao_em_Bernd_Frohmann
Atton, C. (2006). Far-right media on the internet: culture, discourse and power. New Media & Society, 8(4), 573-587. https://doi.org/10.1177/1461444806065653
Benoit, L. O. (1999). Sociologia comteana: gênese e devir. Discurso editorial.
Berger, P. I., & Luckmann, T. (1995). A construção social da realidade. (12ª ed.). Vozes.
Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico. DIFEL.
Bourdieu, P. (1996). Espírito do estado: gênese e estrutura do campo burocrático. In P. Bourdieu. Razões práticas sobre a teoria da ação. Papirus.
Briet, S. (1951). Qu'est-ce que la documentation?. Éditions Documentaires Industrielles et Techniques.
Buckland, M. K. (1997). What is a document?. Journal of the American Society for Information Science, 48, 804-809. https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-4571(199709)48:9%3C804::AID-ASI5%3E3.0.CO;2-V
Camoleze, J., Cavalcante, L. E., & Troitiño Rodriguez, S. M. (2019). Documentos que comunicam: o valor cultural do documento popular. Conexão: Comunicação e Cultura, 18(36), 181-190. 10.18226/21782687.v19.n36.10
Carvalho, L. M. (1999). O bibliotecário e a diversidade do mercado da documentação popular: CPDCs. Informação & Sociedade: Estudos, 9(2), 439-454.
Centro Ecumênico de Documentação e Informação (1984). Memória. CEDI, 1(7).
Comisión Evangélica Latinoamericana de Educación Cristiana. (1981). Definição e conteúdo da documentação popular. CPV.
Centro Popular Vergueiro. (1982). Definição e conteúdo da Documentação Popular. CPV.
Chagas, M., & Gouveia, I. (2014). Museologia social: reflexões e práticas (à guisa de apresentação). Cadernos do CEOM, 27(41). https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/view/2592
Chauí, M. (2001). O que é ideologia. (2ª ed.). Brasiliense.
Comisión Evangélica Latinoamericana de Educación Cristiana. (1981). Definição e conteúdo da documentação popular. Celadec.
Costa, R. S. (2014). As organizações internacionais na história das relações internacionais: entre a governança global e as estratégias dos estados nacionais. Esboços: Histórias em Contextos Globais, 21(32), 182-203. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2014v21n32p182
Douglas, K. M., Uscinski, J. E., Sutton, R. M., Cichocka, A., Nefes, T., Ang, C. S., & Deravi, F. (2019). Understanding conspiracy theories. Political psychology, 40(1), 3-35. https://doi.org/10.1111/pops.12568
Durkheim, É. (2007). As regras do método sociológico. (3ª ed.). Martins Fontes.
Fallis, D. (2009). A conceptual analysis of disinformation. Proceedings of the iConference. http://hdl.handle.net/2142/15205
Fallis, D. (2014). The varieties of disinformation. Synthese Library, 358, 135-161. https://doi.org/10.1007/978-3-319-07121-3_8
Floridi, L. (2005). Is semantic information meaningful data?. Philosophy and Phenomenological Research, LXX (2). https://philsci-archive.pitt.edu/2536/1/iimd.pdf
Flusser, V. (1980). Uma biblioteca verdadeiramente pública. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, 9(2), 131-138.
Freire, P. (1979). Ação cultural para a liberdade. (4ª ed.). Paz e Terra.
Froehlich, T. (2017). A not-so-brief account of current information ethics: the ethics of ignorance, missing information, misinformation, disinformation and other forms of deception or incompetence. BiD: textos universitaris de biblioteconomia i documentació, 39. https://bid.ub.edu/en/39/froehlich.htm
Frohmann, B. (1992). The power of images: a discourse analysis of the cognitive viewpoint. Journal of Documentation, 48(4), 365-386. https://doi.org/10.1108/eb026904
Frohmann, B. (1995). Taking information policy beyond information science: applying the actor network theory. Proceedings of the 23th Annual Conference of the Canadian Association for Information Science (CAIS/ACSI) Edmonton: CASI.
Frohmann, B. (2007). Multiplicity, materiality, and autonomous agency of documentation. In R. Sklare, N. W. Lund, A. Varheim, A. (Eds.). A Document (Re)Turn: contributions from a research field in transition. Peter Lang.
Frohmann, B. (2008a). O caráter social, material e público da informação. In M. Fujita, R. Marteleto, M. Lara (Orgs.). A dimensão epistemológica da ciência da informação e suas interfaces técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. Cultura Acadêmica; Fundepe.
Frohmann, B. (2008b). Documentary ethics, ontology, and politics. Archival Science, 8(165). https://doi.org/10.1007/s10502-008-9073-y
Gillespie, T. (2018). A relevância dos algoritmos. § Parágrafo, 6(1), 95-121. https://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/pt_BR/article/view/722
Gohn, M. G. (2019). Participação e democracia no Brasil: da década de 1960 aos impactos pós-junho de 2013. Vozes.
González de Gómez, M. N. (2012). Regime de informação: construção de um conceito. Informação & Sociedade: Estudos, 22(3), 43-60. https://brapci.inf.br/v/323110
González de Gómez, M. N., & Rabello, R. (2017). Informação: agentes e intermediação. Ibict. http://livroaberto.ibict.br/handle/123456789/1068
Jeanson, F. (1973). L’action culturelle dans la cité. Éditions du Seuil.
Krouwel, A., Kutiyski, Y., Van-Prooijen, J.-W., Martinsson, J., & Markstedt, E. (2017). Does extreme political ideology predict conspiracy beliefs, economic evaluations and political trust? Evidence from Sweden. Journal of social and political psychology, 5(2), 435-462. https://doi.org/10.5964/jspp.v5i2.745
Le Goff, J. (2013). História e memória. (7ª ed.). Unicamp.
Lima, J. (1986). A. SEDIPO – Serviço de Documentação e Informação Popular: a informação a serviço das organizações populares. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 19(1/4), 32-41.
Meyriat, J. (1981). Document, documentation e documentalogie. Revue de Bibliologie, Schema et Schematisation, 19, 51-63.
Meyriat, J. (1993). Un siècle de documentation: la chose et le mot. Documentaliste-Sciences de l ́Information, 30(4-5), 192-198.
Ortega, C., & Saldanha, G. (2017). La notion de document d’Otlet à Meyriat et les propositions néodocumentalistes. Sciences de la Société, 100. https://doi.org/10.4000/sds.5945
Otlet, P. (1934). Traité de documentation: le livre sur le livre: théorie et pratique. Mundaneum.
Palau-Sampio, D., & Carratalá, A. (2022). Injecting disinformation into public space: pseudo-media and reality-altering narratives. Profesional de la información, 31(3), e310312. https://doi.org/10.3145/epi.2022.may.12
Parsons, T. (1951). The social system. A Free Press Paperback.
Paulo, L. S., & Rabello, R. (2024). Um acervo da vergonha para a comunidade negra brasileira? Anais 22ºEncontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. Vitória: ANCIB; UFES.
Proctor, R. N. (2008). Agnotology: a missing term to describe the cultural production of ignorance (and its study). In R. N. Proctor, L.S. Chiebinger (Eds.). Agnotology: the making and unmaking of ignorance. Stanford University Press.
Rabello, O. C. P. (1987). Da biblioteca pública à biblioteca popular: análise das contradições de uma trajetória. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, 16(1), 19-42.
Rabello, R. (2009). A face oculta do documento: tradição e inovação no limiar da ciência da informação. [Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista, Marília]. Repositório Institucional Unesp. http://hdl.handle.net/11449/103372 .
Rabello, R. (2019). Informação institucionalizada e materializada como documento: caminhos e articulações conceituais. Brazilian Journal of Information Science: Research Trends, 13(2), 5-25. https://doi.org/10.36311/1981-1640.2019.v13n2.02.p5
Rabello, R. (2022a). Práticas documentárias em regimes de materialidade. Anais do 22º Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB). Porto Alegre: UFRGS. https://enancib.ancib.org/index.php/enancib/xxiienancib/paper/viewFile/865/579
Rabello, R. (2022b). Mediação da informação em presença: situacionalidade, transitoriedade e simetria entre implicadores e implicados. Logeion: Filosofia da Informação, 9(1), 62–90. https://doi.org/10.21728/logeion.2022v9n1.p62-90
Rabello, R. (2023). Studies on information users and non-users: an alternative proposal. Open Information Science, 7(1), 20220153. https://doi.org/10.1515/opis-2022-0153
Rabello, R. (2024). Quando memória material e documentação popular importam: esquadrão da morte na ditatura, testemunho de uma igreja na redemocratização do Brasil e intentonas golpistas. Encontros Bibli, 29, 1-47. https://doi.org/10.5007/1518-2924.2024.e99284
Rabello, R., & Almeida Junior, O. F. (2020). Usuário de informação e ralé estrutural como não-público: reflexões sobre desigualdade e invisibilidade social em unidades de informação. Informação & Sociedade: Estudos, 30(4), 1-24. https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2020v30n4.57350
Rabello, R., & Rodrigues, G. M. (2019). Informação como prova ou monumento: materialidade, institucionalidade e representação. Encontros Bibli, 24(55), 1–23. https://doi.org/10.5007/1518-2924.2019.e58738
Rayward, W. B. (1994). Visions of Xanadu: Paul Otlet (1868-1944) and hipertext. Journal of the American Society for Information Science, 45(4), 235-259. https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-4571(199405)45:4%3C235::AID-ASI2%3E3.0.CO;2-Y
Rayward, W. B. (1995). Orígenes de la ciencia de la información y del Instituto International de Bibliografía / Federación Internacional de Información y Documentación (FID). In W. B. Rayward, P. Arnan Rived. Hasta la documentación electrónica. (2ª ed.). Mundarnau.
Rayward, W. B. (2014). Introduction: international exhibitions, Paul Otlet, Henri La Fontaine e the paradox of the Belle Époque. In W. B. Rayward (Ed.). Information beyond borders: international cultural and intellectual exchange in the Belle Époque. Ashgate.
Reis, H. S., Reis, R., & Rabello, R. (2024). Memórias do diálogo de Paulo Freire com o Grupo de Educação Popular da Vila Fátima/Guarulhos-SP. Debates em Educação, 16(38), 1-27. https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe18549
Rieusset-Lemarie, I. P. (1997). Otlet’s Mundaneum and the international perspective in the history of documentation and information science. Journal of the American Society for Information Science, 48(4), 301-309. https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-4571(199704)48:4%3C301::AID-ASI3%3E3.0.CO;2-%23
Rocha, M. M. O. (1994). Documentação popular: considerações teóricas. Informação & Sociedade: Estudos, 4(1), 8-14. https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/186
Sassaki, R. K. (2016). Inclusão: construindo uma sociedade para todos. (7ª ed.). WVA.
Tragtenberg, M. (1985). Burocracia: da mediação à dominação. In M. Tragtenberg. Burocracia e ideologia. Ática.
Vignoli, R. G., Rabello, R., & Almeida, C. C. (2021). Informação, Misinformação, Desinformação e movimentos antivacina: materialidade de enunciados em regimes de informação. Encontros Bibli, 26, 1-31. https://doi.org/10.5007/1518-2924.2021.e75576
Waisbord, S. (2018). The elective affinity between post-truth communication and populist politics. Communication research and practice, 4(1), 17-34. https://doi.org/10.1080/22041451.2018.1428928
Weber, M. (1978). Ação social e relação social. In M. M. Foracchi, J. S. Martins. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. Livros Técnicos e Científicos.
Weber, M. (2002). Burocracia. In M Weber. Ensaios de sociologia. (5ª ed.). LTC.
Weber, M. (2012). Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. UnB.
Woledge, G. (1983). Bibliography and documentation: words and ideas. Journal of Documentation, 39(4), 266-279. https://doi.org/10.1108/eb026752
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 AtoZ: novas práticas em informação e conhecimento

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La revista AtoZ es una revista científica de acceso abierto y los derechos de autor de artículos y entrevistas pertenecen a sus respectivos autores/encuestados. Los autores otorgan a la AtoZ el direito de incluir el material publicado (revisado por pares/pos-print) en em sistemas/herramientas de indización, agregadores o curadores.
Los autores tienen permiso y se les anima a depositar sus artículos en sus páginas personales, depósitos y/o portales institucionales anteriormente (pre-print) y posteriormente (post-print) a la publicación en esa Revista. Se pide, si possible, que se apunte la referencia bibliográfica del artículo (incluyendose la URL) en base a la AtoZ.
La AtoZ es sello verde por Diadorim/IBICT.
Todo el contenido de la revista (incluyendo las instrucciones, modelos y política editorial) a menos que se indique otra cosa, están bajo una Licencia de Atribución de Bienes Comunes Creativos (CC) 4.0 Internacional.
Cuando los artículos son publicados por esta revista, se pueden compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier soporte o formato para cualquier propósito, incluso comercial) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso si es comercial). Debe dar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios.
La AtoZ no cobra cualquier tasas por la sumisión y/o procesamiento y/o la publicación de artículos.
























