Museus: de gabinetes de curiosidades a especializados sistemas de informação
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v11i0.84213Palavras-chave:
museus, unidades de informação, informação cultural, sistema de informação musealResumo
Introdução: Este artigo visa contribuir na ampliação do conhecimento social no que tange a trajetória evolutiva dos museus, desde às suas origens como acumuladores de singulares artefatos, até a sua transição para, também, especializados sistemas provedores e condutores de informação. Está organizado de forma a apresentar o nascimento destas instituições, o surgimento das teorias que suportam a concepção dos objetos musealizados como documentos informativos – ilustrando, com isso, as prerrogativas da documentação museológica – além de contextualizar novos usos e ciclos da informação nestes espaços, privilegiando o olhar da Ciência da Informação. Método: Para tanto, pautou-se no levantamento de estudos que dão subsídios à compreensão do contexto investigativo, tendo como laboratório principal o desenvolvimento de tese de doutoramento com mesma temática no Programa de Pós-Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais. Resultados: Como resultado, propõe-se um modelo do fluxo informacional em museus, salientando aspectos que permitam visualizá-lo como um sistema. Conclusão: Vê-se, com o artigo, que relacionado a mudança de paradigma nos espaços museais, está a modificação das necessidades informacionais da comunidade global, provenientes, por exemplo, do advento da Sociedade da Informação e de movimentos sociais, como o da Nova Museologia. A pesquisa é justificada, por sua vez, por levantar discussões sobre o fluxo da informação no sistema de informação museal, corroborando o agrupamento de conhecimentos que agreguem ao escopo de campos científicos que lidem com o museu, com a informação e com a audiência destes espaços.
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