USE OF DEXMEDETOMIDINE IN THE TREATMENT OF “DELIRIUM” IN A HOSPITAL SETTING: SYSTEMATIC REVIEW.

Autores

  • Rosemar Hoffmann dos SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS- (HC-UFPR)
  • Edson Hipólito JÚNIOR Farmacêutico, Mestrando, Universidade Federal do Paraná
  • Cassyano Januário CORRER Professor Adjunto, Universidade Federal do Paraná.

DOI:

https://doi.org/10.5380/acd.v15i4.37713

Palavras-chave:

Dexmedetomidina, “Delirium”, UTI, Agitação, Emergência.

Resumo

 

A Dexmedetomidina é agonista dos receptores adrenérgicos α2. Apresenta propriedades sedativas e analgésicas. O estudo MENDS (PANDHARIPANDE PP et al; 2007) evidencia seu uso favorável em reduzir “Delirium”. O objetivo desta revisão sistemática foi determinar qual é o papel da Dexmedetomidina no tratamento de “Delirium”. A busca foi realizada no PubMed e Scopus. As pesquisas ocorreram entre o mês de Outubro de 2013 a Maio de 2014, com os descritores: “Dexmedetomidina” e “Delirium”. Todos os estudos primários relacionando Dexmedetomidina e “Delirium” foram selecionados, analisados e incluídos para extração de dados. Foram selecionados artigos em inglês, português e espanhol. A busca eletrônica resultou em 250 citações sendo 26 artigos incluídos. Destes, 25 relatam uso favorável da Dexmedetomidina. As unidades que utilizam esse medicamento são as UTI(s), geral ou cardiológica. O método CAM-ICU continua sendo usado para avaliação de “Delirium”. Os principais efeitos colaterais são: hipotensão e bradicardia. A faixa etária apresentou variação entre os estudos, entre 18 meses até pacientes com mais de 60 anos.  A via de administração desse medicamento, no geral, é endovenosa. A Dexmedetomidina foi comparada com Midazolam, Propofol e Lorazepam. Seu uso reduz tempo de ventilação mecânica, tempo de internamento e consequentemente custo para o hospital.  Apesar de um número pequeno de estudos com pequenas amostras os estudos mostram que a Dexmedetomidina apresenta melhores resultados em reduzir “Delirium”, seja na presença, incidência e/ou duração, em diversas situações clínicas, nas diversas faixas etárias e em qualquer unidade de terapia intensiva, seja ela UTI geral ou UTI cardiológica.

Biografia do Autor

Rosemar Hoffmann dos SANTOS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS- (HC-UFPR)

Farmacêutica, Hospital de Clínicas do Paraná.

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Como Citar

SANTOS, R. H. dos, JÚNIOR, E. H., & CORRER, C. J. (2014). USE OF DEXMEDETOMIDINE IN THE TREATMENT OF “DELIRIUM” IN A HOSPITAL SETTING: SYSTEMATIC REVIEW. Visão Acadêmica, 15(4). https://doi.org/10.5380/acd.v15i4.37713

Edição

Seção

Artigos