Open Journal Systems

Erosão costeira e faixas de proteção no delta do rio São Francisco

Iaggo Oliveira Correia, Ana Cláudia da Silva Andrade, Paulo Sergio de Rezende Nascimento

Resumo


A erosão costeira destruiu o povoado do Cabeço, no lado sergipano do delta do rio São Francisco. Para evitar danos similares no futuro, recomenda-se implementar as faixas de proteção costeira, que delimitam distâncias seguras para a ocupação humana entre a linha de costa e o continente. Este trabalho objetivou determinar tais faixas para o delta do rio São Francisco. Foram utilizados registros da vazão fluvial e imagens de satélites de 1986 a 2017 para compreender e quantificar as taxas de variação da linha de costa. As taxas mais extremas de recuo foram utilizadas para calcular as larguras das faixas de proteção costeira a partir da linha de costa de 2017 para o ano de 2037, junto ao critério de que toda faixa localizada sobre unidades de conservação ou ecossistêmicas fosse recuada aos limites internos das unidades. De 1986 a 2017, a vazão fluvial média diminuiu em 24% e contribuiu para o aumento de 32% de trechos em recuo na linha de costa. A taxa mais extrema de recuo do lado alagoano do delta foi de -55,23 ± 4,7 m/ano, enquanto no lado sergipano foi de -153,13 ± 0,11 m/ano. As faixas para 2037 utilizaram o cálculo numérico (largura de 3.062 m no lado sergipano) e o critério de recuo ao limite interno da APA de Piaçabuçu (lado alagoano), visando minimizar ou evitar riscos socioeconômicos ao recuo costeiro e incentivar a sustentabilidade ambiental. 



Palavras-chave


Sensoriamento remoto; Balanço sedimentar; Vazão fluvial; Sustentabilidade ambiental

Texto completo:

PDF

Referências


ABDALLA D.S., MOOTY M.E., SOLIMAN M. 2017. Coastal setback line considering the effect of run-up for the Nile delta zone. XX International Water Technology Conference, 512-522.

ACHEN C.H. 1977. Measuring representation: Perils of the correlation coefficient. American Journal of Political Science, 21:805-815.

ALBUQUERQUE M., ESPINOZA J., TEIXEIRA P., OLIVEIRA A., CORRÊA, I., CALLIARI L. 2013. Erosion or coastal variability: An evaluation of the DSAS and the change polygon methods for the determination of erosive processes on sandy beaches. Journal of Coastal Research, Special Issue, 65:1710-1714.

ANFUSO G., GARCIA F.J. 2005. Morphodynamics characteristics and short-term evolution of a coastal sector in SW Spain: Implications for coastal erosion management. Journal of Coastal Research, 21:6:1139–1153.

BARBOSA L. M., LIMA C.C.U., SANTOS R.C.L., CARVALHO J.B., SANTOS C.F., ALBUQUERQUE A.L.S. 2003. As variações morfológicas do campo de dunas ativas entre Pontal do Peba e a foz do rio São Francisco (AL). II Congresso sobre planejamento e gestão das zonas costeiras dos países de expressão portuguesa, IX Congresso da associação brasileira de estudos do Quaternário, II Congresso do Quaternário dos países de línguas ibéricas, 1-3.

BARRETO S.A., RODRIGUES T.K. 2016. Usos e conflitos na Reserva Biológica de Santa Isabel no trecho da zona costeira do Grupo de Bacias Costeiras 01 – Sergipe. III Seminário nacional espaços costeiros, 1-12.

BELIZE. 2003. Law Revision Act. National lands act: Chapter 191 (revised edition 2003). 40p.

BIRD E. 2008. Coastal geomorphology: An introduction - Second ed. Wiley, Inglaterra, 412p.

BITTENCOURT A.C.S.P., DOMINGUEZ J.M.L., FONTES L.C.S., SOUSA D.L., SILVA I.R., DA SILVA F.R. 2007. Wave refraction, river damming and episodes of severe shoreline erosion: The São Francisco river mouth, northeastern Brazil. Journal of Coastal Research, 23:04:930–938. DOI: 10.2112/05-0600.1.

BITTENCOURT A.C.S.P., DOMINGUEZ J.M.L., OLIVEIRA M.B. 2006. Erosão e progradação do litoral brasileiro - Sergipe. In: MUEHE D. (Ed.) Erosão e progradação do litoral brasileiro. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 213-218p.

BITTENCOURT A.C.S.P., MARTIN L., DOMINGUEZ J.M.L., FERREIRA A.Y. 1983. Evolução paleogeográfica quaternária da costa do estado de Sergipe e da costa sul do estado de Alagoas. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, 13:02:93-97.

BOAK E.H., TURNER I.L. 2005. Shoreline definition and detection: A review. Journal of Coastal Research, 21:04:688-703. DOI: 10.2112/03-0071.1.

CAMARA G., SOUZA R.C.M., FREITAS U.M., GARRIDO J. 1996. SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented data modelling. Computers & Graphics, 20:03:395-403.

CAZENAVE A., HAMLINGTON B., HORWATH M., BARLETTA V.R., BENVENISTE J., CHAMBERS D., DOLL P., HOGG A.E., LEGEAIS J.F., MERRIFIELD M., MEYSSIGNAC B., MITCHUM G., NEREM S., PAIL R., PALANISAMY H., PAUL F., VON SCHUCKMANN K., THOMPSON P. 2019. Observational requirements for long-term monitoring of the global mean sea level and its components over the Altimetry Era. Frontiers in Marine Science, 06:582:1-14. DOI: 10.3389/fmars.2019.00582.

CIRM - COMISSÃO INTERMINISTERIAL PARA RECURSOS DO MAR. 2018. Guia de diretrizes de prevenção e proteção à erosão costeira - Edição 2018. Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (GI-GERCO), Brasília, 112p. Disponível em: . Acesso em: 29 de abril de 2021.

COELHO C.D.B. 2005. Riscos de exposição de frentes urbanas para diferentes intervenções de defesa costeira. Tese de Doutorado. Pós-Graduação em Engenharia Civil, Seção Autônoma de Engenharia Civil, Universidade de Aveiro, 404p.

COWEL P.J., THOM B.G. 1994. Morphodynamics of coastal evolution. In: R.W.G. Carter, & C.D. Woodroffe, (Eds), Coastal evolution, late quaternary shoreline morphodynamics. Cambridge University. 540p

CPSE - CAPITANIA DOS PORTOS DE SERGIPE – MARINHA DO BRASIL. 2018. Tábuas de Maré. Disponível em: . Acesso em: 09 fev. 2018.

CROWELL M., LEATHERMAN S.P., BUCKEY M.K. 1993. Shoreline change rate analysis: long term versus short-term data. Shore and Beach, 61:01:13-20.

DOMINGUEZ J.M.L., BITTENCOURT A.C.S.P., MARTIN L. 1992. Controls on Quaternary coastal evolution of the east-northeastern coast of Brazil: Roles of sea-level history, trade winds and climate. Sedimentary Geology, 80:213-232.

DOMINGUEZ J.M.L., BITTENCOURT A.C.S.P., MARTIN L. 1983. O papel da deriva litorânea de sedimentos arenosos na construção das planícies costeiras associadas às desembocaduras dos rios São Francisco (SE/AL), Jequitinhonha (BA), Doce (ES) e Paraíba do Sul (RJ). Revista Brasileira de Geociências, 13:02:98-105.

DOMINGUEZ J.M.L., BITTENCOURT A.C.S.P. 1996. Regional assessment of long-term trends of coastal erosion in northeastern Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 355-371.

DOMINGUEZ J.M.L., GUIMARÃES J.K., BITTENCOURT A.C.S.P. 2018. Alagoas, Sergipe e Bahia. In: MUEHE D. (Ed.) Panorama da erosão costeira no Brasil. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 341-432p.

DOMINGUEZ J.M.L. 1996. The São Francisco strandplain: A paradigm for wave-dominated deltas. Geological Society Special Publication, 117:217-231.

DUARTE G.S., COSTA G.E., OLIVEIRA A.P., BARROS R.S., CRUZ C.B.M. 2015. O uso da geometria do Landsat 8 como base para georreferenciamento semiautomático visando estudos espaço-temporais. XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 5216-5223.

ESTEVES L.S., FINKL C.W. 1998. The problem of critically eroded areas (CEA): An evaluation of Florida beaches. Journal of Coastal Research, Special Issue, 26:11–18.

FERREIRA O., GARCIA T., MATIAS A., TABORDA R., DIAS J.A. 2006. An integrated method for the determination of set-back lines for coastal erosion hazards on sandy shores. Continental Shelf Research, 26:1030-1044. DOI:10.1016/j.csr.2005.12.016.

FIGUEIREDO FILHO D.B., SILVA J.A., ROCHA E. 2011. What is R² all about? Leviathan – Cadernos de Pesquisa Política, 3:60-68.

FONTES A.L. 2001. Processos erosivos na desembocadura do Rio São Francisco. VIII Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quarternário, 66–67p.

FREITAS D., ARAÚJO R.S., KLEIN A.H.F., MENEZES J.T. 2010. Quantificação de perigos costeiros e projeção de linhas de costa futuras para a enseada do Itapocorói – SC. Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology, 14:01:39 – 49.

GARRISON T. 2010. Fundamentos de Oceanografia - Quarta Ed. Cengage Learning, São Paulo, 426p.

GLOBE B.J., MACKAY C.F. 2013. Developing risk set-back lines for coastal protection using shoreline change and climate variability factors. Journal of Coastal Research, Special Issue, 65:2125-2130. DOI: 10.2112/SI65-359.1.

GUIMARÃES J.K., DOMINGUEZ J.M.L. 2008. A influência da refração de ondas e da deriva litorânea na dinâmica do pontal arenoso de Ponta dos Mangues. XLIII Congresso Brasileiro de Geologia, 1-4p.

GUIMARÃES J.K. 2010. Evolução do delta do rio São Francisco - estratigrafia do Quaternário e relações morfodinâmicas. Tese de Doutorado. Pós-Graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, 128p.

HAPKE C.J., REID D. 2007. National assessment of shoreline change, part 4: historical coastal cliff retreat along the California Coast. U.S. Geological Survey Open-File Report 2007-1133, Reston, 51p.

HAPKE C.J., REID D., BRUCE M.R., RUGGIERO P., LIST J. 2006. National assessment of shoreline change part 3: Historical shoreline change and associated coastal land loss along sandy shorelines of the California Coast. U.S. Geological Survey Open-File Report 2006-1219, Reston, 72p.

HEGDE A.V. 2010. Coastal erosion and mitigation methods – Global State of art. Indian Journal of Geo-Marine Sciences, 39:04:521-530.

HEREHER M.E. 2011. Mapping coastal erosion at the Nile delta western promontory using Landsat imagery. Environmental Earth Sciences, 64:04:1117-1125. DOI 10.1007/s12665-011-0928-9.

HOANG V.C., THANH T.M., VIET T.N., TANAKA H. 2015. Shoreline change at the Da Rang river mouth, Vietnam. V International Conference on Estuaries and Coasts, 312-318p.

HOUCK O.A. 2018. Environmental law in Cuba. Florida State University Journal of Land Use and Environmental Law, 16:01:1-81.

IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. 2018. Climate change 2018: the physical science basis, Contribution of Working Group I to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel. Cambridge University Press, Inglaterra, 243p.

JONGEJAN R., RANASINGHGE R., WAINWRIGHT D., CALLAGHAN D.P., REYNS J. 2016. Drawing the line on coastline recession risk. Ocean & Coastal Management, 122:87-94.

JONAH F.E., BOATENG I., OSMAN A., SHIMBA M.J., MENSAH E.A., ADU-BOAHEN K., CHUKU E.O., EFFAH E. 2016. Shoreline change analysis using end point rate and net shoreline movement statistics: An application to Elmina, Cape Coast and Moree section of Ghana’s coast. Regional Studies in Marine Science, 07:19-31. DOI 10.1016/j.rsma.2016.05.003.

KRAUSE G., SOARES C. 2004. Analysis of beach morphodynamics on the Bragantinian mangrove peninsula (Pará, north Brazil) as prerequisite for coastal zone management recommendations. Geomorphology, 60:225–239.

LARSON M., KRAUS N.C. 1995. Prediction of cross-shore sediment transport at different spatial and temporal scales. Marine Geology, 126:111-127.

LUIJENDIJK A., HAGENAARS G., RANASINGHE R., BAART F., GENNADII D., ARNINKHOF S. 2018. The state of the word´s beaches. Scientifc Reports-Nature, 08:6641:1-11. DOI: 10.1038/s41598-018-24630-6.

MAZZER A.M., DILLENBURG S. 2009. Variações temporais da linha de costa em praias arenosas dominadas por ondas do sudeste da ilha de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. Pesquisas em Geociências, 36:01:117-135. DOI: 10.22456/1807-9806.17880.

MEDEIROS P.R.P., KNOPPERS B.A., DOS SANTOS JUNIOR R.C., DE SOUZA W.F.L. 2007. Aporte fluvial e dispersão de matéria particulada em suspensão na zona costeira do rio São Francisco (SE/AL). Geochimica Brasiliensis, 21:02:212-231.

MEDEIROS P.R.P., DOS SANTOS M.M., CAVALCANTE G.H., DE SOUZA W.F.L., DA SILVA W.F. 2014. Características ambientais do Baixo São Francisco (AL/SE): Efeitos de barragens no transporte de materiais na interface continente-oceano. Geochimica Brasiliensis, 28:01:65-78. DOI: 10.5327/Z0102-9800201400010007.

MELO I.D.F., PACHECO A.P. 2004. Aspectos da correção geométrica das imagens orbitais. I Simpósio de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação.

MORTON R.A., MCKENNA K.K. 1999. Analysis and projection of erosion hazard areas in Brazoria and Galveston counties, Texas. Journal of Coastal Research, Special Issue, 28:106–120.

MORTON R.A., MILLER T.L., MOORE L.J. 2004. National Assessment of shoreline change: part 1 historical shoreline changes and associated coastal land loss along the U.S. Gulf of Mexico. U. S. Geological Survey Open-File Report 2004-1043, Reston, 42p.

MORTON R.A., MILLER T.L. 2005. National Assessment of shoreline change: part 2 historical shoreline changes and associated coastal land loss along The U.S. Southeast Atlantic Coast. U. S. Geological Survey Open-File Report 2005-1401, Reston, 35p.

MUEHE D. 2004. Projeto orla: subsídios para um projeto de gestão. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 101p.

MUEHE D. 2018a. Panorama da erosão costeira no Brasil. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 761p.

MUEHE D. 2018b. Programa Nacional para Conservação da Linha de Costa – PROCOSTA. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 36p.

MURRAY C.S., CLARKE C.S.L.M., CLARKE J.D., SCOTT D., CLARKE A.J. 2012. Coastal setbacks in Latin America and the Caribbean: A study of emerging issues and trends that inform guidelines for coastal planning and development. IDB - TN – 476, Estados Unidos, 175p.

NIMER E. 1989. Climatologia do Brasil - 2ª Edição. IBGE, Rio de Janeiro, 421p.

NORDSTROM K.F. 2010. Recuperação de praias e dunas. Oficina de Textos, Cubatão, 264p.

OLIVEIRA A.M., JUNIOR R.C.S., HERNANDEZ A.O., SEGUNDO G.H.C., ARAÚJO A.E.M. 2003. A morte do delta do rio São Francisco. II Congresso sobre Planejamento e Gestão das Zonas Costeiras dos Países de Expressão Portuguesa, IX Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário, II Congresso do Quaternário dos Países de Línguas Ibéricas, 1-4p.

OLIVEIRA M.B. 2003. Caracterização integrada da linha de costa do Estado de Sergipe - Brasil. Tese de Mestrado. Pós-Graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, 102p.

PIANCA C., MAZZINI P.L., SIEGLE E. 2010. Brazilian offshore wave climate based on NNM3 Reanalyses. Brazilian Journal of Oceanography, 58:01:53-70.

PRANZINI E., WETZEL L., WILLIAMS A.T. 2015. Aspects of coastal erosion and protection in Europe. Journal of Coastal Conservation, 19:445-459. DOI 10.1007/s11852-015-0399-3.

QUADRADO G.P, DILLENBURG S.R., GOULART E.S., BARBOZA E.G. 2021. Historical and geological assessment of shoreline at a urbanized embayed sandy system in Garopaba, Southern Brazil. Regional Studies in Marine Sciences, 42:1-19.

SABATIER F., SAMAT O., BRUNEL C., HEURTEFEUX H., DELANGHE-SABATIER D. 2009. Determination of set-back lines on eroding coasts. Example of the beaches of the Gulf of Lions (French Mediterranean Coast). Journal of Coastal Conservation, 13:57-64. DOI 10.1007/s11852-009-0062-y.

SANCHEZ-ARCILLA A., JIMENEZ J.A., VALDEMORO H.I. 1998. The Ebro delta: morphodynamics and vulnerability. Journal of Coastal Research, 14:03:754–772.

SANTOS E.A.P., LANDIM M.F., OLIVEIRA E.V.S., SILVA A.C.C.D. 2017. Conservação da zona costeira e áreas protegidas: a Reserva Biológica de Santa Isabel (Sergipe) como estudo de caso. Natureza Online, 15:03:41-57. ISSN 1806-7409.

SILVA R., MARTÍNEZ M.L., HESP P.A., CATALAN P., OSORIO A.F., MARTELL R., FOSSATI M., SILVA G.M., MARIÑO-TAPIA I., PEREIRA P., CIENGUEGOS R., KLEIN A., GOVAERE G. 2014. Present and future challenges of coastal erosion in Latin America. Journal of Coastal Research, Special Inssue, 71:1-16. DOI: 10.2112/SI71-001.1.

STAFFORD D.B., LANGFELDER J. 1971. Air photo survey of coastal erosion. Photogrammetric Engineering and Remote Sensing, 37:06:565–575.

STEVAUX J.C., LATRUBESSE E.M. 2017. Geomorfologia Fluvial. Oficina de Textos, São Paulo, 320p.

SUGUIO K., MARTIN L., BITTENCOURT A.C.S.P., DOMINGUEZ J.M.L., FLEXOR J., AZEVEDO A.E.G. 1985. Flutuações do nível relativo do mar durante o Quaternário Superior ao longo do litoral brasileiro e suas implicações na sedimentação costeira. Revista Brasileira de Geociências, 15:04:273-286.

THIELER E.R., HIMMELSTOSS E.A., ZICHICHI J.L., ERGUL A. 2009. Digital Shoreline Analysis System (DSAS) version 4.0 — An ArcGIS extension for calculating shoreline change. U.S. Geological Survey, Reston, 79p.

VIEIRA C.L., GONÇALVES V., VIEIRA R.C., BESERRA M.L. 2010. Plano de manejo para Área de Proteção Ambiental de Piaçabuçu. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 497p.

WAINWRIGHT D.J., RANASINGHE R., CALLAGHAN D.P., WOODROFFE C.D., COWELL P.J., ROGERS K. 2014. An argument for probabilistic coastal hazard assessment: Retrospective examination of practice in New South Wales, Australia. Ocean & Coastal Management, 95:147-155.

WEIGUO L., BHATTACHARYA J.P., YINGMIN W. 2011. Delta asymmetry: Concepts, characteristics, and depositional models. Petroleum Science, 08:03:278-289. DOI 10.1007/s12182-011-0145-x.




DOI: http://dx.doi.org/10.5380/abequa.v14i1.81671