Open Journal Systems

Sponge spicules as proxy in Upper Quaternary lake deposits near Cianorte (PR): a tentative correlation with lakes of Central-Southern Brazil (NW Paraná and SE Mato Grosso do Sul

Andréa Barbieri Rezende, José Cândido Stevaux, Mauro Parolin, Renato Lada Guerreiro

Resumo


Researchers recognize the use of bio-proxy in Quaternary paleo environment reconstruction for more than 50 years. Among the bio-indicators, pollens and spores are, by far, the most used palynomorphs, followed by diatoms. However, oxidizing conditions can destroy and leach organic material. In such cases, sponge spicules, with siliceous skeleton, resist geochemist weathering and diagenesis, preserving in the sediment. This paper proposes an experimental correlation between sponge analyses obtained from lakes sediment in the NW Paraná and SE Mato Grosso do Sul States, Brazil, in a pioneering attempt of paleoclimatic data integration for the south-central Brazil. The structures used to identify the sponges were megascleres, microscleres and gemmoscleres. Both short- and long-distance correlations were satisfactory. Although a temporal and genetic correlation between lakes of NW Paraná and SE Mato Grosso do Sul lakes has been observed, their hydrological functioning was different.


Palavras-chave


sponge spicules; palinology; continental Quaternary; lake paleolimnology; Paraná State

Texto completo:

PDF (English)

Referências


Absy M. L., Van Der Hammen T., Soubiès F., Suguio K., Martin L., Fournier M., Turcq B., 1989. Data on the history of vegetation and climate in Carajas. Eastern Amazonia. In: Internacional Symposium on Global Changes in South America During The Quaternary. Publicação Especial n. 1. São Paulo, ABEQUA/INQUA, p. 99-105.

Almeida A. C. S., Volkmer-Ribeiro C., Drummond, Varejão A. F. C., Gomes N. S.,Varejão C. A. C., 2009. Espículas de esponjas continentais nos sedimentos Cenozóicos do nordeste de Minas Gerais, como indicadores paleoambientais. Revista Brasileira de Paleontologia, v. 12, n. 2. p. 123-138.

Andrade A. R., 2003. Variabilidade da precipitação pluviométrica da bacia hidrográfica do rio Ivaí, PR. Master dissertation. Departamento de Geografia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2003.

Mineropar , 2006. Atlas Geomorfológico do Estado do Paraná. Curitiba. Disponível em: .

Barreto A. M. F., 1996. Interpretação Paleoambiental do Sistema de Dunas Fixadas do Médio Rio São Francisco, Bahia. Doctoral Thesis - Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Bell M., Walker M. J. C., 1992. Late Quaternary Environmental Change. Longman Scientific & echnical, New York. 273 p.

Bonetto A. A.; Ezcurra De Drago, I., 1973. Las esponjas del gênero Trochospongilla vejdovsky em aguas argentinas. Physis, Buenos Aires, v. 32, n. 84, p. 13-18.

Bubena M. R., 2006. Lagoas da planície de inundação do Alto Rio Paraná – Sistema Baía. Master Dissertation in Geography, Universidade Estadual de Maringá, Paraná, 2006.

Colinvaux P., Liu K. B., Oliveira P. R., Bush M. C., Miller M. C., Kannan M. S., 1999. Temperature depression in the lowland tropics in glacial times. Climatic Change, v. 32, p. 19-33.

Farrell K. M., 1987. Sedimentology and fácies architecture of overbank deposits of the Mississippi River, False River Region, Louisiana. In: Erithridge F. G., Flores R. M., Harvey M. D. (Eds.), Recent development in fluvial sedimentology. Tulsa, Oklahoma, EUA: Society of Economic Paleontologists and Mineralogists, Special Publication, 39, p. 111-131p.

Fernandes R. S., 2008. Reconstrução paleoambiental da lagoa Fazenda durante o pleistoceno tardio na região de Jussara, estado do Paraná, com ênfase em estudos palinológicos. 2008. Master Dissertation - CEPPE, Universidade Guarulhos, Guarulhos.

Fortes E., Volker S., Stevaux J. C., Marques A. J., 2007. Anomalias de drenagem e controles morfotectônicos da evolução dos terraços do baixo curso do rio Ivinhema – MS. Geociências, São Paulo, v. 26, n. 3, p. 249-26.

Fulfaro V. J., Suguio K., 2011. O Cenozóico paulista: gênese e idade. In: Cong. Bras. de Geol. Anais... Porto Alegre: SBG, 28, v. 3, p. 91-102.

Guerreiro R. L., 2011. Evolução geomorfológica e paleoambiental dos terraços da margem esquerda do alto rio Paraná. Master dissertation, Universidade Estadual Paulista, - UNESP, Rio Claro, SP.

Guerreiro R. L., Stevaux J. C., Parolin M., Assine M. L., 2013. Late Pleistocene and Holocene paleoenvironments in ponds and alluvial sediments of Upper Paraná River, Brazil. Revista Brasileira de Paleontologia, v.16, n.1: p. 39-46.

IPARDES, 2002. Indicadores e mapas temáticos para o planejamento urbano e regional do Paraná, Curitiba. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES, CD-ROM

Iriondo H. M., 1990. A late dry period in the Argentine plains. Quaternary of South America and Antartic Peninsula. V.6, p. 297-308.

Jabur I. C., 1992. Análise paleoambiental do Quaternário superior na bacia do alto rio Paraná. 1992. Doctoral thesis. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Rio Claro, SP.

King L. C., 1956. A geomorfologia do Brasil central. Revista Brasileira de Geografia, v. 17, n. 2, p. 147 – 263.

Köppen W., 1936. Das geographische System der Klimate. In: Köppen W, Geiger R (eds) Handbuch der Klimatologie. Gebrüder Borntraeger, Berlin, p 1−44

Kröhling D., Iriondo M. H., 1998. Analisis de susceptibilidade magnética de secuencias Loess-pelosuelos. In: Internacional Joint Field Meeting, Field guide, p. 1-38.

Kuerten S., Parolin M., Assine M. L., McGlue M. M., 2013. Sponges spicules indicate Holocene environmental changes on the Nabileque River floodplain, Southern Pantanal. Journal of Paleolimnology, 49, v. 2, p, 171-183.

Latrubesse E. M., Stevaux J. C., Sinha R., 2005. Tropical Rivers. Geomorphology, v. 70, n. 3-4, p.187-206.

Ledru M. P., 1993. Late Quaternary Environmental and Climatic Changes in Central Brazil. Quaternary Research, n. 39, p. 90-98.

Machado V. S., 2009. Espongofauna do Paleolago Cemitério, Catalão, GO. Porto Alegre, RS, 2009. 99 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geociências) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Machado V. S., Wolkmer-Ribeiro C., Ianuzzi R., 2012. Invemtary of the sponge fauna of the Cemitério Paleolake, Catalão, Goiás, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, n. 81, v. 1.

Martin L., Flexor J., Suguio K., 1995. Vibrotestemunhador leve: construção, utilização e potencialidades. Revista do Instituto Geológico. São Paulo, n. 16, p. 59-66, 1995. Disponível em: Acesso em 31 out. 2008.

Nimer E., 1989. Climatologia do Brasil, 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, Rio de Janeiro.

Parolin M., Stevaux J. C., 2001. Clima seco e formação de dunas eólicas durante o Holoceno Médio em Taquaruçu, Mato Grosso do Sul. Pesquisas em Geociências, v. 28, n. 2, p. 233-243.

Parolin M., Stevaux J. C., 2004. Eolian dunes in the Upper Paraná River: evidence of aridity during the Holocene. In: Agostinho, A. A. et al. (eds), Structure and functioning of the Paraná River its floodplain. Maringá: Eduem, p. 31-35.

Parolin M., 2006. Paleoambientes e Paleoclimas no final do Pleistoceno e no Holoceno no Sudeste do Estado do Mato Grosso do Sul. Doctoral thesis. – Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais, Universidade Estadual de Maringá, Paraná.

Parolin M., Medeanic S., Stevaux J. C., 2006. Registros Palinológicos e mudanças ambientais durante o Holoceno de Taquarussu (MS). Revista Brasileira de Paleontologia, v. 9, n. 1, p. 137-148.

Parolin M., Volkmer-Ribeiro C., Stevaux J. C., 2007. Sponge spicules in peaty sediments as paleoenvironmental indicators of the Holocene in the Upper Parana River, Brazil. Revista Brasileira de Paleontologia, v. 10 n. 1 p. 17-26.

Quaternary and Environmental Geoscience (2018) 09(2):10-18

Parolin M. Volkmer-Ribeiro C., Stevaux J. C., 2008. Use of spongofacies as a proxy for river-lake paleohydrology in Quaternary deposits of central-western Brazil. Revista Brasileira de Paleontologia, v. 11, n. 3, p. 187-198.

Pennak R. W., 1953. Fresh - Water Invertebrates of the United States. New York: The Ronald Press Company.

Rezende A. B., 2010. Espículas de esponja em sedimentos de lagoa como indicador paleoambiental no NW do estado do Paraná. Master dissertativo in “Análise Geoambiental”, Universidade Guarulhos.

Sallun A. E. M. Suguio K. Stevaux J. C., 2007. Proposição Formal do Alogrupo Alto Rio Paraná (SP, PR e MS). Revista Instituto Geológico, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 49-70.

Salgado-Labouriau M. L., 2004. História Ecológica da Terra. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher.

Santos M. L., 1997. Estratigrafia e evolução do sistema siliciclástico do Rio Paraná no seu curso superior: ênfase à arquitetura dos depósitos, variação longitudinal das fácies e processos sedimentares. Doctoral thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Santos M. L., Stevaux J. C., Gasparetto N. V. L, Souza Filho E. E., 2008. Geologia e Geomorfologia da planície aluvial do rio Ivaí – PR. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 1, 0. p. 23-34.

Silva J. L. L., 2004. O espongilito de Três Lagoas, MS: registro e caracterização com ênfase em micropaleontologia. Doctoral thesis, Univ. do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.

Stevaux J. C., 1993. O rio Paraná: Geomorfogênese, sedimentologia e evolução quaternária de seu curso superior. Doctoral thesis, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Stevaux J. C., 1994. Upper Parana River (Brazil) Geomorphology and Paleoclimatology. Quaternary Internacional, v. 21, p. 143–161.

Stevaux J. C.; Souza Filho E. E.; Jabur I. C., 1997. A história quaternária do rio Paraná em seu alto curso. In: Vazzoler A. E. A.; Agostinho A. A.; Hahn N. S. (eds.). A planície de inundação do Alto Rio Paraná: aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos. Maringá: Eduem, 47 - 72.

Stevaux J. C., 2000. Climatic events during the Late Pleistocene and Holocene in the Upper Paraná River: Correlation with NE Argentina and South - Central Brazil. Quaternary Internacional, v. 72, p. 73 – 85.

Thomaz M. F.; Thorp M. B., 1995. Geomorphic response to rapid climatic and hydrologic change during the late Pleistocene and early Holocene in the humid and sub-humid tropics. Quaternary Science Review, v. 14, n. 2, p. 192-207.

Van Der Hammen T., Duivenvoorden J. F., Lips J. M., Urrego L. E., Espejo N., 1992. Late Quaternary of the Middle Caqueta river area (Colombian Amazonia). Journal of Quaternary Science, v. 7, p. 45 – 55.

Volkmer-Ribeiro C., 1985. Manual de Técnicas para preparação de coleções Zoológicas 3 São Paulo: Sociedade Brasileira de Zoologia, CNPq, 6 p.

Volkmer-Ribeiro C., 1986. Evolutionary study of the freshwater sponge genus Metania Gray, 1867: III Metaniidade, new family. Amazoniana, v. 94, n. 4, p. 493-509.

Volkmer-Ribeiro C., 1992.The freshwater sponges in some peat-bog

ponds in Brazil. Amazoniana, v. 12, n. 2, p. 317 - 335, 1992.

Volkmer-Ribeiro C., 1999. Esponjas: In: Joly C. A., Bicudo C.E.M. (Orgs.). Biodiversidade do est. de São Paulo síntese do conhecimento ao final do século XX: Invertebrados de água doce. São Paulo: Fapesp, v. 4, p. 1 - 19.

Volkmer-Ribeiro C. Motta J. F. M., 1995. Esponjas formadoras de espongilitos em lagoas no triângulo mineiro e adjacências, com indicação de preservação de habita. Biociências, v. 3, n. 2, p. 145 -169.

Volkmer-Ribeiro C., Turcq B., 1996. SEM analysis of silicious spicules of a freshwater esponge indicate paleoenvironmental changes. Acta Microscópica v.5, n.B, p. 186-187.

Volkmer-Ribeiro C., Pauls S. M., 2000. Esponjas de água Dulce (Porífera: Demospongiae) de Venezuela. Acta Biológica Venezuelana, v. 20, n. 1, p. 1 - 28.




DOI: http://dx.doi.org/10.5380/abequa.v9i2.51816