Variações das propriedades granulométricas da barreira costeira da Pinheira (SC) durante a sua progradação no Holoceno Superior
DOI:
https://doi.org/10.5380/abequa.v2i1-2.15130Palavras-chave:
Evolução costeira, barreiras costeiras, cordões litorâneosResumo
A barreira costeira da Pinheira está localizada no litoral centro-sul do Estado de Santa Catarina. Sua morfologia e estratigrafia são típicas de uma barreira regressiva. Durante o Holoceno Superior (últimos 6-5 ka cal), a barreira progradou cerca de 5.500 m. Sua progradação foi determinada por um abaixamento de aproximadamente 2 m do nível do mar e por um expressivo aporte de sedimentos arenosos em seu sistema praial, provenientes da plataforma continental adjacente. Nos últimos 3.000 m de progradação, ocorridos nos últimos 3 ka cal, cerca de 60 cordões de dunas frontais foram formados. O intervalo de tempo decorrido entre a formação de dois cordões sucessivos foi de aproximadamente 50 anos. O estudo das propriedades granulométricas do sistema praia-duna atual e de dois cordões antigos de dunas frontais, denominados cordões intermediário e interno, formados, respectivamente, há cerca de 750 e 3.000 anos cal AP, revelou que, nos últimos 3 ka cal, não ocorreram variações significativas destas propriedades. Este comportamento é atribuído à natureza policíclica do estoque de areia consumido na progradação e/ou a uma relativa constância, nos últimos 3 ka cal, das condições dinâmicas gerais do sistema praia-duna da enseada da Pinheira.
O estudo comparativo entre os diferentes subambientes (face da praia, berma e duna frontal) mostrou que o desvio-padrão e a assimetria da distribuição granulométrica são potencialmente importantes na distinção entre depósitos eólicos (dunas frontais) e praiais (face da praia) da barreira.
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