Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: características, diagnóstico e formas de tratamento
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v4i1.3323Palavras-chave:
déficit, atenção, hiperatividadeResumo
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAHI) possui como características nucleares desatenção, hiperatividade e impulsividade. O DSM-IV define vários critérios para o diagnóstico de tal transtorno, que englobam diferentes sintomas de relativas características, em dois módulos sendo um referente à desatenção e outro, à hiperatividade e impulsividade, além de critérios com relação ao tempo de existência de sintomas e idade de início (sendo necessário que o aparecimento dos sintomas seja anterior aos sete anos). Desta forma, considera-se que um adulto apresenta TDAHI se tiverem sido observados sintomas na infância. Existem características adicionais que podem ser encontrados em indivíduos com TDAHI, dentre elas a desorganização, dificuldade no relacionamento interpessoal, relacionamento pobre com pares e irmãos. Portanto, o TDAHI leva a grandes e sérias implicações nos diferentes contextos: social, familiar, acadêmico e/ou profissional. Sendo assim, visualiza-se como de fundamental importância o diagnóstico e o início de tratamentos precoces para o TDAHI, evitando-se maiores conseqüências psicológicas, que os distúrbios comórbidos ocorram e que surjam grandes prejuízos na vida adulta. Um tratamento eficaz envolve a combinação de medicamento e psicoterapia. As medicações mais utilizadas são os psicoestimulantes, e as intervenções psicoterápicas comportamentais podem seguir pressupostos teóricos cognitivistas, ou baseados na Análise do comportamento ou ainda em ambos. É importante considerar que a seleção de estratégias para tratamento deve ser baseada em cada criança individualmente. Também têm papel no tratamento o apoio e compreensão da família e das pessoas que mais convivem com a criança.
Palavras-chave: déficit; atenção; hiperatividade.
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