A Justificação do Inconsciente e a Aposta de Pascal

Autores

  • Eduardo Ramalho Rotstein Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v17i3.28960

Palavras-chave:

inconsciente, psicanálise, aposta de Pascal, metapsicologia

Resumo

O presente artigo busca apreender a importância da justificação freudiana do inconsciente para a definição do estatuto da Psicanálise. Um exame do objeto, da motivação e dos momentos argumentativos dessa justificação evidencia que a prova da existência do inconsciente intentada nela não se conforma ao modelo de demonstração empírica perseguido por Freud. Trata-se, antes, de uma demonstração pragmática, procedimento semelhante ao utilizado por Pascal na sua aposta em favor da existência de Deus. Contudo, essa similaridade não implica que a Psicanálise seja um saber especulativo: a admissão do inconsciente, embora não inteiramente justificável empiricamente, mostra-se como a condição da experiência analítica.

Biografia do Autor

Eduardo Ramalho Rotstein, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

 

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Como Citar

Rotstein, E. R. (2013). A Justificação do Inconsciente e a Aposta de Pascal. Interação Em Psicologia, 17(3). https://doi.org/10.5380/psi.v17i3.28960

Edição

Seção

Estudos Teóricos ou Históricos