MÉTODOS DE AMOSTRAGEM E GEOESTATÍSTICA PARA ESTIMATIVA DO NÚMERO DE FUSTES E VOLUME EM PLANTIOS DE Eucalyptus grandis
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v39i1.13735Palavras-chave:
Inventário florestal, forma de parcelas.Resumo
Os objetivos deste trabalho foram estimar o número de fustes e o volume de madeira por unidade de manejo, por meio dos estimadores da amostragem casual simples (ACS) e do interpolador geoestatístico, para parcelas circulares e em linha, em três intensidades amostrais, e comparar as estimativas obtidas por esses métodos com o valor observado (censo) de cada unidade de manejo. A área de estudo abrange quatro talhões de Eucalyptus grandis, totalizando 104,71 ha, com idade variando de três a quatro anos, pertencentes à Ripasa S/A Celulose e Papel. Fez-se a contagem do número de fustes de cada talhão por meio de fotografias aéreas digitais. A avaliação da exatidão da estimativa do número de fustes e do volume foi efetuada por meio da matriz de exatidão. A predição espacial do número de fustes e do volume em cada talhão foi feita por meio da krigagem, com simulação em cada talhão. Houve diferença significativa entre os métodos avaliados para número de fustes, nas três intensidades amostrais. Nas maiores intensidades amostrais, os métodos que envolveram parcelas circulares foram mais exatos do que nas parcelas em linhas. Na intensidade amostral 1:10, as parcelas em linha foram mais exatas do que as circulares. Para a variável volume, o teste F foi não-significativo para as duas maiores intensidades amostrais (1:4 e 1:7), e na menor intensidade houve diferença estatística entre os métodos. Por meio da matriz de exatidão, tanto para número de fustes quanto para volume, os métodos mais exatos foram os que se baseiam em parcelas circulares, e para a intensidade 1:10, os métodos que se baseiam em parcelas em linha foram mais exatos.
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