Turistificação e Patrimonialização: experienciando o centro histórico de Pirenópolis, Goiás
DOI:
https://doi.org/10.5380/ts.v13i2.71641Palavras-chave:
Turismo, Patrimônio, Produção do Espaço, Experiências, Pirenópolis.Resumo
O turismo como atividade econômica encontra no patrimônio um suporte para a possibilidade de uma exploração mercadológica e, associados, tendem a representar processos hegemônicos de subjetivação dos espaços. Assim, este artigo buscou apreender a respeito da turistificação e da patrimonialização na produção e experiência nos espaços do centro histórico de Pirenópolis, Goiás. Para isto, fez-se uma imersão em parte do centro histórico de Pirenópolis, para desnudar como os processos de produção e transformação dos espaços controlam e formatam a experiência de seus praticantes. Intencionou-se abordar a associação entre patrimônio e turismo na subjetivação dos espaços, analisando como eles o transformam diante de uma realidade mercadológica, e com isso comoditizam as experiências de seus praticantes. Para tanto, inspirou-se em teorias e exemplos de práticas empíricas de vivência e experiência de espaços que se desenvolveram pelo mundo em diferentes sítios, com ênfase em métodos e técnicas de pesquisa utilizados nas ciências humanas e sociais, como a etnografia e principalmente a autoetnografia. Por meio do exercício da vivência crítica no centro histórico de Pirenópolis, utilizando-se de caminhadas reflexivas, foi possível apreender as relações entre praticantes e os espaços criados e/ou transformados para recebe-los. Constatou-se as implicações físicas e sociológicas da turistificação e da patrimonialização na subjetivação nos espaço.
Lucídio Gomes Avelino Filho é bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)