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A Cultura de Veraneio e a produção do espaço da Região Metropolitana da Baixada Santista (São Paulo, Brasil)

Maria Angela de Abreu Cabianca, Luis Henrique de Souza

Resumo


Este estudo se propõe a examinar os impactos do fenômeno “Cultura de Veraneio” sobre a configuração territorial do trecho do litoral paulista correspondente à Baixada Santista (São Paulo, Brasil). A área em estudo configura uma região metropolitana que engloba os municípios de Bertioga, Guarujá, Cubatão, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Peruíbe e Itanhaém. A “Cultura de Veraneio” é compreendida neste contexto como o costume de passar o verão fora do domicílio habitual. A partir de pesquisa documental e elaboração de mapas, baseados em dados obtidos entre 2010 e 2014, que possibilitaram a comparação entre os imóveis ocupados pela população residente e a população flutuante, foi possível notar um padrão espacial decorrente da reinvenção da praia como espaço de lazer. Com o advento da Cultura de Veraneio, a função do litoral paulista se transformou e novas cidades surgiram ou foram reinventadas, não mais pelos processos econômicos que ali se desempenhavam, mas por vocação turística.


Palavras-chave


Turismo; Região Metropolitana da Baixada Santista; Cultura de Veraneio; Ocupação Territorial

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/tes.v10i1.49250