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Os extrativistas da Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé (Florianópolis, Santa Catarina, Brasil) – visões endógenas sobre a reserva e o turismo local

Liz Cristina Camargo Ribas, João Rubens Mousquer Zuculoto

Resumo


Quem são os extrativistas da Reserva Extrativista (RESEX) Marinha do Pirajubaé (Florianópolis, Santa Catarina, Brasil)? Quais suas visões sobre a reserva, as problemas existentes e a perspectiva de um turismo ecológico e de base comunitária? Estas são lacunas referenciais que dificultam a construção e proposição de medidas e estratégias de ecodesenvolvimento na referida unidade de conservação – cuja gestão é participativa e integrada. O presente trabalho teve como objetivo, além de contextualizar a reserva, sistematizar características relativas aos extrativistas e pescadores cadastrados, sua dependência econômica dos recursos explorados, além de analisar como se organizam coletivamente. Objetivou também avaliar a visão dos extrativistas sobre a RESEX e sobre a possibilidade de um turismo local. Com base em entrevistas realizadas e no potencial da reserva, o trabalho aponta para um ecodesenvolvimento turístico, a ser iniciado, construído e realizado pelos sujeitos que a caracterizam – além de fomentado por instituições governamentais. O turismo de base comunitária pode contribuir na redução da pressão econômica sobre os recursos naturais explorados, auxiliando a manutenção dos atributos biológicos locais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e preliminar, que também levanta aspectos a serem investigados em pesquisas futuras.


Palavras-chave


Reserva Extrativista; Turismo comunitário; Extrativismo; População tradicional; Anomalocardia brasiliana; Pesca artesanal.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/tes.v5i2.27744