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Viagens: itinerários de sensibilidade e razão

Cinthia Maria de Sena Abrahão, Marcelo Chemin

Resumo


Este artigo traz uma reflexão sobre o ato de viajar e a experiência estética que lhe éinerente. Parte-se da hipótese que a contemporânea massificação das viagens torna ainda maiscomplexa a experiência do sujeito-viajante. A partir disso, percorre-se por meio de pesquisabibliográfica, eletrônica e iconográfica, dois momentos da história das viagens: (i) século XVIII,com a rota dos grand tourists, em que viajar era um recurso para a busca de conhecimento epara a formação cultural e estética, porém circunscrito em termos de acesso à elite cultural eeconômica; (ii) século XIX, a partir dos registros iconográficos e relatos dos viajantesnaturalistas,que estiveram no continente americano, direcionados pelo interesse deconhecimento científico. Faz-se também, um destaque à passagem dos naturalistas pelo Brasiloitocentista, demonstrando o caráter etnológico contido nestas viagens. Por fim, sugere-se arelevância da dimensão social das viagens contemporâneas, subsidiadas pelo avançotecnológico e pela ampla viabilização de acesso das experiências de deslocamento espacial.

Palavras-chave


Estética; Grand-Tour; Turismo; Viagem; Viajantes-naturalistas; Esthetics; Grand-tour; Travel; Tourism; Naturalists-travellers

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/tes.v2i2.15831